Livros não devem apenas ser peças decorativas de estantes ou de bibliotecas. Livros é para serem lidos. Infelizmente, as pessoas, em geral, não leem quase nada. E, com o advento do celular, os livros estão cada vez mais distantes das pessoas.
Prefere-se uma leitura fortuita e rápida a uma aprofundada e refletida.
Eu mesmo - professor que se caracterizou pelo incentivo à leitura - tenho comprado mais livros do que tenho lido. Em grande parte, o uso e a utilização do celular têm contribuído para a minha estranha preferência, razão pela qual tenho perdido o ânimo para escrever.
Neste ano de 2025, tomei uma decisão: deixar um pouco de lado o celular e ler, pelo menos, dez páginas diárias e, assim, encerrar cada mês do ano com, minimamente, um livro lido. Fiz esse mesmo desafio aos meus alunos adolescentes para que leiam ao menos três páginas por dia, o que equivaleria à leitura de, mais ou menos, um livro de 90 páginas.
Pois bem, na minha disposição, já li dois e estou terminando o terceiro. Quero ver até aonde vai a minha convicção. Diante do pouco que já li neste ano, começo a sentir vontade de escrever novamente, de contar minhas histórias e de fazer meus versos.
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Lourival Lopes Silva, professor do IFPI - nas redes sociais.
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