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22/10/2012 - 12h14

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22/10/2012 - 12h14

Itens de segurança no trânsito são pouco utilizados no Piauí

Somente este ano, mais de 150 pessoas morreram nas rodovias federais que cortam o Estado.

 Diário do Povo

 

A obrigatoriedade do uso de equipamentos de segurança - especialmente o cinto, o capacete e a cadeirinha - ainda é pouco conhecida entre condutores e passageiros no Piauí. A avaliação é da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e reflete nos altos índices de acidentes de trânsito no Estado.

Somente este ano, mais de 150 pessoas morreram nas rodovias federais que cortam o Piauí. Especialistas alertam que o uso dos itens de segurança pode ser decisivo para garantir a vida dos passageiros ou amenizar os traumas acarretados pelos acidentes de trânsito.

Ao percorrer as vias de Teresina, facilmente se avista pessoas trafegando em motos e carros sem usar o cinto de segurança ou o capacete. Esta realidade, porém, se aplica a praticamente todo o Estado. A inspetora Andreia Braga, da PRF, explica que há mais de 10 anos as regras que exigem o uso do cinto de segurança para todos os passageiros dos carros se tornaram mais rigorosas, assim como a fiscalização. Apesar do uso do cinto de segurança ter aumentado entre o motorista e o passageiro do banco da frente, ele ainda é pouco utilizado por aqueles que estão no banco traseiro.

"Usar os equipamentos de segurança obrigatórios e obedecer às regras de trânsito são uma postura defensiva que toda a sociedade deve adotar no trânsito. Os condutores, por exemplo, têm obrigação de exigir que todos os passageiros usem o cinto, mas nem sempre é isto que acontece", lamenta a inspetora Andreia. Ela também lembra que os passageiros de ônibus e microônibus também devem utilizar o equipamento.

O neurologista Jacinto Lay explica que esses itens são importantes para manter a estabilidade corporal dos passageiros dentro dos veículos. "A perda brusca desta estabilidade, pode acarretar traumas no cérebro e coluna vertebral, alguns deles irreversíveis", reforça. O uso do cinto de segurança, por exemplo, diminui consideravelmente os riscos de traumas cranianos e na medula. "Ele diminui o impacto direto, evitando o lançamento do passageiro, por exemplo", explica o médico.


Pelo Código Brasileiro de Trânsito, o condutor ou o passageiro deixar de usar o cinto de segurança configura infração grave e é prevista a penalidade de multa no valor de R$ 127. Além disso, como medida administrativa, o veículo só segue viagem após a colocação do cinto.

Diário do Povo

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