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Terça-feira, 19 de novembro de 2024
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26/02/2016 - 09h03

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26/02/2016 - 09h03

No Senado, Regina Sousa reafirma necessidade de saneamento

Dados do SNI mostram que pouco mais de 82% da população brasileira têm acesso à água tratada.

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Senadora Regina Sousa (PT/PI) elogia Campanha da Fraternidade

 Senadora Regina Sousa (PT/PI) elogia Campanha da Fraternidade

A senadora Regina Sousa elogiou o tema escolhido para a Campanha da Fraternidade deste ano, em discurso nesta quinta-feira (25/2), no Plenário do Senado. “Casa comum, nossa responsabilidade” foi o tema escolhido para mostrar a necessidade de assegurar o direito ao saneamento básico para todas as pessoas, afirmou a senadora.

 

Regina Sousa destacou dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento Básico que mostram que pouco mais de 82% da população brasileira têm acesso à água tratada. “O abastecimento de água potável, o esgoto sanitário, a limpeza urbana, o manejo de resíduos sólidos, o controle de meios transmissores de doenças e a drenagem de águas pluviais são medidas necessárias para que todas as pessoas possam ter saúde e vida dignas. Por isso, há que se ter em mente que “justiça ambiental” é parte integrante da “justiça social”, afirmou a senadora piauiense.

 

A senadora disse ainda que um grande desafio para o Brasil é reduzir drasticamente a produção de lixo. “Cada brasileiro gera em média 1 quilo de resíduos sólidos diariamente. As 13 maiores cidades do país são responsáveis por 31,9% de todos os resíduos sólidos no ambiente urbano brasileiro”, destacou.

 

Outro dado alarmante, segundo a parlamentar, é que apenas 42% das moradias rurais no Brasil dispõem de água canalizada para uso doméstico. Os outros 58% usam água de outras fontes, porém, sem nenhum tipo de tratamento. “Muitas habitações rurais são tão precárias que sequer dispõem de banheiros ou fossas. Somente 5,2% dos domicílios rurais possui coleta de esgoto ligado à rede geral e 28% possuem fossa séptica. Precisamos avançar muito”.

 

Para a senadora, falar em “Casa comum, nossa responsabilidade”, “é transferir a responsabilidade para todos. O mundo é a nossa casa. O que acontece no meu quintal interfere na vida da minha comunidade e até no mundo. A luta contra o mosquito Aedes aegypti está aí para nos confirmar isso”.

 

“As responsabilidades são coletivas, porém diferenciadas: cabe ao poder público realizar as obras de infraestrutura, implementar o Plano Municipal de Saneamento Básico, garantir a limpeza do espaço público e fazer a coleta seletiva do lixo. E a nós, cidadãos, a tarefa de não jogar lixo nas ruas e zelar pelos espaços coletivos”, concluiu.

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