Segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o Piauí segue como o terceiro estado do país na geração de empregos. Apesar da queda de 0,20% no número de postos de trabalho registrado no mês de outubro, os índices apontam a evolução de 0,43% neste ano, o que representa a abertura de 1.283 vagas.
Além de estar entre os primeiros do Brasil, o Piauí lidera o ranking na região Nordeste. A atualização no índice do Caged comprova a estabilidade piauiense, apesar dos empecilhos advindos pela crise econômica mundial, mostrando que é possível transformar as dificuldades em oportunidades. O quadro formalizado entre fevereiro e outubro, segue o patamar de crescimento registrado nos últimos doze anos em igual período.
No mês de outubro, foi registrada em todo o país uma queda no saldo de empregos. Comparado a grandes metrópoles, o Piauí é um dos estados que menos caiu. Em Goiás, por exemplo, a queda na geração de empregos foi de 0,80%. Na região Sudeste, Minas Gerais aparece com um saldo de -0,59% e Rio de Janeiro com -0,50%. No Sul, Paraná caiu 0,32% e a região que registra as maiores porcentagens negativas é o Norte, com quedas que chegam a 1,15% (Pará).
No Piauí, os setores que puxaram resultado negativo no mês anterior foram os da agropecuária e serviços. Em contrapartida, a construção civil se destacou positivamente, alcançando crescimento de 0,33%, o que equivale a abertura de 105 postos de trabalho. No comparativo munícipio a município, seis cidades apresentaram elevação no saldo. Em primeiro lugar ficou Pedro II com variação de 1,24%; seguida por Floriano (1,15%), Esperantina (0,7%), Altos (0,37%), Campo Maior (0,13%) e União (0,11%).
Atento à necessidade de prosseguir e fortalecer as ações do Governo do Estado para manter o saldo positivo na geração de empregos, o secretário do Trabalho e Empreendedorismo, Gessivaldo Isaías, destaca que a Setre, por meio do Sistema Nacional de Empregos do Piauí (Sine-PI), tem se esforçado para ajudar na inserção do trabalhador no mercado de trabalho.
“Esses dados mostram que nossas ações vêm dando certo. A equipe da Setre está cada vez mais preocupada e empenhada em oferecer condições que estimulem a geração de emprego e renda. O trabalhador que busca uma vaga no mercado de trabalho deve ficar atento às seleções do Sine, pois o órgão é a maior ponte para o emprego no estado", afirma o secretário.
Ainda de acordo com o gestor da Secretaria do Trabalho, a qualificação profissional e a Economia Solidária se tornaram essenciais no processo de combate ao desemprego. “A capacitação, cada vez mais, se torna um pré-requisito para o ingresso no mercado formal e a Setre, por meio do programa Setre nos Municípios, dá essa oportunidade a milhares de piauienses. Já, a Economia Solidária, da qual cerca de mil famílias retiram o seu sustento, será uma opção viável para enfrentar as dificuldades econômicas que atingem todo o país”, atenta Gessivaldo Isaías.
Comentários
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião desta página, se achar algo que viole os termos de uso, denuncie.