Facebook
  RSS
  Whatsapp
Domingo, 29 de dezembro de 2024
Notícias /

Polícia

21/05/2015 - 15h58

Compartilhe

21/05/2015 - 15h58

Trabalhadores da segurança pública ameaçam entrar em greve no Piauí

Categoria reivindica cumprimento de reajuste aprovado pelo Poder Legislativo.

 Acesse Piauí

Audiência pública sobre reajuste dos salários dos policias militares (Foto: Alepi)

 Audiência pública sobre reajuste dos salários dos policias militares (Foto: Alepi)

Os trabalhadores da segurança pública e o Governo do Piauí ainda não conseguiram chegar a um entendimento a respeito da última parcela do reajuste aprovado pela Assembleia Legislativa do Piauí, que seria pago neste mês, mas o governo garante que só pode pagar 50% do valor, ficando o restante para o início de 2016.  

 

Diante das ameaças dos policiais de decretarem greve por tempo indeterminado em todo o estado do Piauí, o Poder Legislativo está tentando intermediar as negociações. Na manhã desta quinta-feira (21) foi realizada uma audiência pública com a participação de representantes da categoria, deputados estaduais e o secretário estadual de administração, Franzé Silva, representando do Governo.

Foto: Alepi

Secretário de administração, Franzé Silva e o deputado estadual Evaldo Gomes (PTC)

 

O encontro avançou o diálogo, mas não foi capaz de resolver a situação. Ficou decidido que os policiais vão se reunir com o próprio governador Wellington Dias (PT) para discutir o assunto.

 

Participaram da audiência os deputados Evaldo Gomes (PTC), Robert Rios (PDT), Firmino Paulo (PSDB) e Mardem Menezes (PSDB).

 

 

       
Deputado estadual Robert Rios (PDT)        
         

Segundo Franzé, o pagamento dos reajustes previsto faria o Governo do Estado extrapolar o limite prudencial (51,3% ) da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), pois passaria a gastar 56,55% com pagamento de pessoal. O descumprimento da lei pode resultar na suspensão das transferências constitucionais de recursos.

 

Para o líder da oposição na Alepi, deputado Robert Rios (PDT) o governador não prioriza a segurança pública. "O Governo do Estado envia para essa Casa nove suplentes [de deputados estaduais] e gasta mensalmente R$ 600 mil. Isso dava para pagar mil policiais militares. O resto poderia ser pago com os fantasmas que ele nomeou para o Karnak", disse o parlamentar.

 

 

Acesse Piauí

Comentários