A Fundação Municipal de Saúde (FMS) iniciou o monitoramento do esgoto de Teresina para identificar a possível presença de vírus e bactérias transmissores de doenças como a cólera e a poliomielite. A ação atende à portaria do Ministério da Saúde e está sendo feita em 15 pontos da cidade, em parceria com a Agespisa e o LACEN, Laboratório Central. O trabalho teve início no mês de julho e vai ocorrer, a partir de agora, permanentemente.
O monitoramento consiste na colocação de uma pedra envolvida em um chumaço de algodão e gaze, chamada de mecha, que é mergulhada no esgoto. As mechas ficam por três dias nos pontos pré-fixados: estações de tratamento e estações elevatórias da Agespisa, esgotos do aeroporto, rodoviária e mercado do peixe. “As mechas são recolhidas e encaminhadas para o LACEN, onde é feita a análise do material encontrado. Até o momento não foi diagnosticada a presença de nenhum microorganismo causador de doenças, mas o acompanhamento tem que ser constante”, informa o biólogo Raniere Carvalho, do setor de Vigilancia e Saúde Ambiental da FMS.
Para o presidente da Fundação Municipal de Saúde, Luiz Lobão, esta é mais uma ação preventiva desenvolvida pela FMS visando a promoção da saúde da população. “Este trabalho é muito importante, pois caso algum microorganismo nocivo seja identificado temos tempo para tomar as medidas de controle”, destaca o presidente. Na próxima sexta-feira, dia 08, novas mechas vão ser colocadas nos pontos estratégicos. A troca ocorre a cada 15 dias.
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