O deputado Antonio Uchôa (PDT) e o procurador-geral do Estado, Kildere Rone, seguem nesta quarta-feira (22) para Brasília, onde tem audiência agendada na Advocacia Geral da União para discutir o fim do litígio entre o Piauí e Ceará.
Uchôa explica que a proposta de acordo deve atender aos interesses dos dois estados, sem prejuízo a nenhum município. "Vamos discutir uma saída negociada. Sabemos do grande interesses dos cearenses na Serra da Ibiapaba, onde existe uma grande reserva mineral..., mas a lei está do nosso lado. Nós jamais poderemos abrir mão dos pontos históricos, dos divisores territoriais. Nenhum dos municípios envolvidos sofreria qualquer tipo de perda de repasses federais ou outro tipo de prejuízo. Não queremos ficar na história como entreguistas. O acordo deve agradar a todos", argumentou.
Pela proposta defendida pelo Piauí, o rio Macambira seria o limite entre os dois estados porque já está lá há décadas. "Os cearenses querem fazer um plebiscito, com que o Piauí não concorda. Eles precisam entender que de seis a sete cidades do Ceará estão em território do Piauí. Não queremos interferir nos repasses constitucionais para essas cidades, apenas por fim a uma pendência que se arrasta há séculos", concluiu.
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