Começou, na última quinta-feira (19), por tempo indeterminado, a greve dos bancários. A categoria reivindica, principalmente, aumento salarial e mais segurança nas agências. A lei que trata do direito de greve obriga a manutenção de pelo menos 30% do efetivo de bancários a trabalhar durante a greve, sob pena de multa ao sindicato da classe.
Para que não sejam cobrados juros e encargos decorrentes do atraso, e, ainda, para que seu nome não seja enviado aos serviços de proteção ao crédito, o Procon recomenda que o consumidor realize os pagamentos nos terminais de auto atendimento. Diante de eventual impossibilidade, deverá o consumidor entrar em contato com a empresa e solicitar outras opções de pagamento, como pela internet, na sede da empresa, casas lotéricas e outras.
O consumidor não deve esperar o vencimento da conta para, posteriormente, justificar a falta de pagamento com base na greve. Se, entretanto, após o contato a empresa não disponibilizar nenhuma outra forma de pagamento e o consumidor receber a conta com a cobrança de encargos, os valores poderão ser questionados.
A coordenação do Procon vem realizando audiências com representantes de Bancos para tentar minimizar os impactos da greve. Nesta quarta-feira (25), o coordenador-geral do órgão, promotor de justiça Cleandro Moura, reuniu-se com os representantes da Caixa Econômica Federal, Edilberto Costa Oliveira, gerente regional, e Ademias do Nascimento Silva, gerente administrativo.
Na audiência ficou acertada a manutenção de 30% (trinta por cento) dos bancários no atendimento ao público, preferencialmente daqueles que dispõe do direito ao atendimento prioritário, como idosos, deficientes e gestantes, e também para aqueles que não consigam utilizar os terminais de auto-atendimento.
Na ocasião, a gerência regional apresentou requerimento ao Procon, solicitando relatório das demandas protocoladas em face da Caixa para fins de aprimoramento do serviço prestado aos consumidores.
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