Com o objetivo de esclarecer o público interno da Ordem dos Advogados do Brasil, Secional Piauí (OAB-PI), sobre as práticas discriminatórias contra o público LGBT, a Comissão da Diversidade Sexual promoveu, na manhã deste sábado (27), o minicurso “Desmitificando a Diversidade Sexual”. O evento reuniu colaboradores da OAB-PI, advogados e estudantes em um bate-papo sobre diversidade sexual, práticas discriminatórias, maneiras de tratamento com o público LGBT e legislação existente.

A vice-presidente da OAB-PI, Eduarda Miranda, fez a abertura do evento e parabenizou a iniciativa da Comissão da Diversidade Sexual. “A homofobia deve ser combatida de maneira radical, mas, para isso, é preciso saber como fazer. É louvável a iniciativa desta Comissão em promover esse debate”, destaca a vice-presidente.

O Secretário Geral da OAB-PI, Sebastião Júnior, também participou da abertura do evento e destacou a importância de debater sobre a diversidade sexual dentro da Ordem. “A Comissão foi muito feliz em trazer essa discussão, pois não podemos combater a discriminação lá fora, se aqui dentro não fizermos o dever de casa”, frisa Sebastião.

O minicurso foi comandado pela Presidente da Comissão da Diversidade Sexual, Anna Vitória Feijó, do vice-presidente, Tiago Lima e do coordenador do Centro de Referência Homossexual de Teresina, Vitor Kozlowski. O grupo trouxe para o debate o exemplo de políticas inclusivas e de práticas discriminatórias que acontecem no dia-a-dia.

De acordo com Anna Vitória Feijó, o debate sobre a discriminação é importante para o esclarecimento da sociedade. Isso porque, em algumas situações, o preconceito acontece de forma involuntária. “Como vamos combater a discriminação se muitas vezes sequer sabemos que estamos sendo preconceituosos?”, questiona a advogada ao ressaltar que, a melhor forma de combater as condutas homofóbicas, é disseminando informações.

A secretária administrativa Livândia Mendes aprovou o minicurso. “Foi muito interessante porque abriu uma discussão muito importante, pois todo mundo tem o direito de ter o seu espaço sem ser discriminado”, destaca Livândia.