A Fundação Getúlio Vargas (FGV) iniciou trabalho na Agespisa para validar os estudos realizados pela equipe da empresa para definição do melhor modelo de operação dos sistemas de água e esgotamento sanitário, em Teresina. A equipe da FGV, que é formada por engenheiros, advogados e economistas, já esteve com o governador Wilson Martins e com o prefeito Firmino Filho falando sobre os detalhes da consultoria.

A contratação da FGV foi feita através do Governo do Estado, que está buscando alternativas para a universalização dos serviços de abastecimento e esgotamento sanitário em Teresina. O trabalho terá como base o Plano Municipal de Saneamento Básico e a Lei 11.445/07, que estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico.

Durante os próximos seis meses, a Fundação Getúlio Vargas fará a validação do estudo de modelagem técnica e econômico-financeiro realizado pela Agespisa para a proposição do modelo de parceria com a iniciativa privada. A entidade também planejou a realização de um workshop com os principais agentes interessados no tema para a discussão sobre o modelo de operação selecionado.

Para o presidente da Agespisa, Antonio Filho, essa é uma oportunidade para que a empresa possa encontrar alternativas que melhorem os serviços prestados à população. “Procuramos uma entidade séria e competente que pudesse fazer a validação do modelo a ser escolhido, abrindo uma discussão ampla com a sociedade”, disse.

“A Agespisa precisa de uma decisão forte para conseguir sua sustentabilidade econômica e financeira. Não estamos aqui para impor nenhum modelo, mas para oferecer uma ferramenta que possa organizar o conhecimento de todos que fazem a empresa”, ressaltou a coordenadora de Projetos da FGV, Rosane Coelho da Costa.