O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais-INPE, responsável por realizar o monitoramento de incêndios em tempo real por sátelite, em todo o Brasil classificou a situação atual do Piauí em relação a ocorrências de incêndios como critica.
Segundo o órgão, de janeiro até o momento, já foram registrados 1.270 focos de incêndio no estado. Comparado com o ano passado no mesmo período, houve um aumento de 147% . Se levarmos em consideração que o período mais quente do ano ainda não chegou, de setembro a dezembro, as pespectivas para o estado não são nada boas.
Por enquanto, segundo o IBAMA, a maioria dos focos são oriundos de queima de roças para limpeza do terreno destinado a plantio. De acordo com o superintendente no Piauí, Manoel Borges, até o momento não houve registros significativos em área de reservas nacionais no estado.
Segundo ele, as quipes do Prev-Fogo já foram formadas e treinadas para atuar no Sul e Norte, sendo no total 12 equipes distribuidas nas proximidades dos parques nacionais Sete Cidades, Serra da Capivara, Serra das Confusões, Estação Ecológica Uruçui-Una e Parque das Nascentes.
Manoel informou ainda que a maioria dos incêndios nas reservas são provocados por caçadores que entram clandestinamente e costumam jogar pontas de cigarro acesas na vegetação que neste período está bastante seca. Outra forma de surgir focos ocorre quando o lavrador vai limpar a roça e termina perdendo o controle do fogo.
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