Facebook
  RSS
  Whatsapp
Sabado, 01 de fevereiro de 2025
Notícias /

Geral

20/03/2013 - 12h48

Compartilhe

20/03/2013 - 12h48

Lagoa do Parnaguá enfrenta assoreamento e contaminação de peixes

De acordo com o Ibama, 80% da mata ciliar já foi destruída. Pescadores reclamam que clientes estão receiosos em adquirir o pescado por medo de contaminação.

 João Magalhães, do Liberdade News

Na época da escassez de água, a lagoa chega a ter quilometros de sua extensão completamente seca. Foto: Piauí Sempre Verde

 Na época da escassez de água, a lagoa chega a ter quilometros de sua extensão completamente seca. Foto: Piauí Sempre Verde

Deputados denunciaram na Tribuna da Assembleia Legislativa a contaminação das águas da maior lagoa do Piauí, a lagoa de Parnaguá, situada na região sul do estado. A lagoa possui 72 km² de extensão e 74 milhões de m³,  e está localizada a 823 quilômetros da capital Teresina.

Pescadores reclamam da quantidade de peixes mortos na lagoa. De acordo com Ibama, 80% da mata ciliar já foi destruída. O estrago foi provocado por queimadas com fins de pastagem de animais. Sem a vegetação em volta, a lagoa está sendo aterrada ano a ano. Os pescadores reclamam que clientes estão receiosos em adquirir o pescado por medo de contaminação.

O deputado Gessivaldo Isaías afirma que “é necessário o recolhimento dos peixes mortos, para exame na Universidade Federal do Piauí. Ele disse que não é a falta de oxigênio que está matando os peixes, uma vez que a lagoa é imensa e de boa profundidade. Ele afirmou que o Ministério da Pesca vai investir volumosos recursos na piscicultura, inclusive numa indústria de processamento de camarão em Luis Correia”.

A lagoa do Parnaguá passa por momentos difíceis, ela é conhecida por sua profundidade. Mas de acordo com o chefe da Fundação Lagoa do Parnaguá – Fulapa, Absolão Castro Dias, no verão, a lagoa já chegou a ter 90 centímetros de profundidade no espelho de água. A lagoa é alimentada pelos rios Corrente e Paraim, ambos sofrem com o asseoreamento. A região também é conhecida pela presença do agronegócio.

João Magalhães, do Liberdade News

Comentários