O presidente da Agespisa, Raimundo Neto Nogueira, começa a executar estratégias para convencer a população de que a privatização de parte dos serviços é necessária e vai trazer retornos a população. Ele afirmou que a sublocação de serviços para a iniciativa privada vai gerar cerca de 37 mil empregos diretos e indiretos.
Vamos transformar a economia da cidade. Além de todos os cargos, salários e planos de carreira da Agespisa serem mantidos, a subdelegatária terá mais 500 funcionários. Além disso, a cidade se tornará um canteiro de obras, com 22 mil empregos diretos na construção civil e outros 15 mil indiretos", disse o presidente.
Raimundo Neto garantiu que nenhum funcionário da Agespisa vai perder o emprego. Os empregos serão gerados pelos serviços que a empresa terá de realizar para garantir a ampliação do abastecimento d"água nas regiões não atendidas hoje pela Agespisa, e também pelas obras do esgotamento sanitário da cidade. Hoje, 130 mil teresinenses não dispõem de água de qualidade para beber e 83% da cidade não tem esgotamento sanitário.
A "sublocação", diz Neto Nogueira, atacará esses dois problemas. "Teresina é conhecida por ser uma cidade boa de se viver. Há, porém, algo que vem incomodando os habitantes da capital: a falta de água, que já pode ser chamada de crônica, e os baixos índices de esgotamento sanitário que jogam a cidade para a rabeira do ranking nacional do saneamento. Preocupantes 83% dos domicílios não têm sequer coleta de esgoto (o ideal é ter coleta e tratamento), um dos piores índices do Brasil", observa ele.
O presidente da Agespisa explica que a privatização de parte dos serviços é uma saída para resolução dos problemas enfrentados pelos moradores de Teresina. Ele afirmou que através dela, a empresa que será licitada ficará responsável por investir R$ 1 bilhão na ampliação e melhoria do abastecimento d"água e no esgotamento sanitário. É um dinheiro que a Agespisa nem o Governo do Estado possuem.
Contratei um estudo técnico e um jurídico que me apontaram a sublocação como a melhor solução a fim de cumprirmos o Contrato de Programa entre Agespisa e Teresina firmado este ano. Viajei o Brasil e vi o que está sendo feito de mais moderno. No ritmo atual de investimento, demoraríamos cem anos, ou mais, para levar água tratada ininterrupta a todos os moradores de Teresina, além de esgoto coletado, afastado e tratado", diz.
*Com informações do Diário do Povo
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