A maioria dos sindicatos de trabalhadores considera a proposta de reforma da previdência do governo Bolsonaro "perversa e injusta porque prejudica especialmente as mulheres, as professoras, os trabalhadores rurais e os idosos pobres que - para receber o benefício integral terão que ter 70 anos - e, principalmente os jovens".
Para Inacio Schuk, diretor do Sintsprevs-PI e conselheiro de saúde do Piauí, a proposta do governo é "injusta". "Defendo a manutenção do modelo 86 (mulheres) e 96 (homens), que é progressiva e sobe a cada dois anos e, cuja soma entre idade e contribuição atinjam até 100 pontos em 2030. Essa fórmula ao tempo que mantem a previdência viável financeiramente, corrige distorções, injustiças e atende a expectativa de vida dos trabalhadores brasileiros".
Antônio Machado, presidente do Sintsprevs, avalia que o mais prejudicial na proposta é a desvinculação dos beneficios previdenciários do salário mínimo. O acréstimo de 35 anos para 40 anos de contribuição para ter direito a aposentadoria integral, é outra medida perversa. Também a proposta de aumentar de 15 para 20 anos para ter direito a parte do salário mínimo é outro crime que vai aumentar a miséria social.
"O Sintsprevs-PI e a Fenasps defendem que não exista reforma nos moldes apresentados, pois não entendemos que a previdência seja deficitária. Se a reforma da previdência é boa, porque deixar algumas categorias de fora? Porque que o governo não cobra dos empresários os mais R$ 450 bilhões devidos a previdência? Porque o governo não apresenta um plano de combate a sonegação", questiona Machado.
Inácio Schuk aponta também como nocivo o modelo de capitalização embutido na proposta. "O governo favorece escancaradamente o sistema financeiro, os bancos com seus planos privados de saúde, pois pretende tirar os filhos da classe média da previdência pública para que façam poupança em bancos privados, para que estes aumentam ainda mais seus lucros em bilhões que já faturam todos anos, sem governo nenhum botar freio nessa lambança".
Schuck argumenta que o então capitão do exército e agora presidente Jair Bolsonaro, se aposentou aos 33 anos de idade. "É uma vergonha, ele só contribuiu 15 anos para a previdência e se aposentou com um salário em torno de R$ 10 mil. Sem falar que a reforma que está tramitando no Congresso deixou de fora os militares, que se aposentam aos 55 anos e a maioria de suas filhas, quando os pais morrem, fica com uma pensão de até R$ 20 mil. Essa farra custa por ano cerca de R$ 6 bilhões de reais", ressalta.
Para Inacio Schuk, diretor do Sintsprevs-PI e conselheiro de saúde do Piauí, a proposta do governo é "injusta". "Defendo a manutenção do modelo 86 (mulheres) e 96 (homens), que é progressiva e sobe a cada dois anos e, cuja soma entre idade e contribuição atinjam até 100 pontos em 2030. Essa fórmula ao tempo que mantem a previdência viável financeiramente, corrige distorções, injustiças e atende a expectativa de vida dos trabalhadores brasileiros".
Antônio Machado, presidente do Sintsprevs, avalia que o mais prejudicial na proposta é a desvinculação dos beneficios previdenciários do salário mínimo. O acréstimo de 35 anos para 40 anos de contribuição para ter direito a aposentadoria integral, é outra medida perversa. Também a proposta de aumentar de 15 para 20 anos para ter direito a parte do salário mínimo é outro crime que vai aumentar a miséria social.
"O Sintsprevs-PI e a Fenasps defendem que não exista reforma nos moldes apresentados, pois não entendemos que a previdência seja deficitária. Se a reforma da previdência é boa, porque deixar algumas categorias de fora? Porque que o governo não cobra dos empresários os mais R$ 450 bilhões devidos a previdência? Porque o governo não apresenta um plano de combate a sonegação", questiona Machado.
Inácio Schuk aponta também como nocivo o modelo de capitalização embutido na proposta. "O governo favorece escancaradamente o sistema financeiro, os bancos com seus planos privados de saúde, pois pretende tirar os filhos da classe média da previdência pública para que façam poupança em bancos privados, para que estes aumentam ainda mais seus lucros em bilhões que já faturam todos anos, sem governo nenhum botar freio nessa lambança".
Schuck argumenta que o então capitão do exército e agora presidente Jair Bolsonaro, se aposentou aos 33 anos de idade. "É uma vergonha, ele só contribuiu 15 anos para a previdência e se aposentou com um salário em torno de R$ 10 mil. Sem falar que a reforma que está tramitando no Congresso deixou de fora os militares, que se aposentam aos 55 anos e a maioria de suas filhas, quando os pais morrem, fica com uma pensão de até R$ 20 mil. Essa farra custa por ano cerca de R$ 6 bilhões de reais", ressalta.
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