O governador do Maranhão e um dos mais fiéis aliados do ex-presidente Lula da Silva, Flávio Dino, defende que o seu partido, o PCdoB, e o PSOL e o PT abram mão de suas pré-candidaturas para apoiar Ciro Gomes (PDT) na eleição presidencial. Para ele, a multiplicidade de candidaturas ameaça a esquerda de uma derrota já no primeiro turno. "Está chegando o momento de admitir uma nova agenda. Se não oferecermos uma alternativa viável, você pode perder a capacidade de atrair outros setores do centro que se guiam também pela viabilidade", disse Dino na sexta (4).
Para o governador, a união da esquerda hoje se daria em torno de Ciro, porque ele "é hoje e o melhor posicionado". Lula está inabilitado e "o PT não tem nome capaz de unir nesse momento", disse. Ciro Gomes tem oscilado entre 10% e 15% nas pesquisas de intenção de voto para presidente. Manuela D'Ávila (PC do B) tem ao redor de 3% das preferências e Guilherme Boulos cerca de 1%. Os dois nomes cogitados como possíveis candidatos do PT se Lula não puder concorrer, o ex-prefeito de São Paulo. Fernando Haddad, e o ex-governador baiano Jaques Wagner estão ao redor de 1%-2%.
Dino disse que a prisão de Lula é "muito dilacerante, muito traumática, uma tragédia política, a maior derrota da esquerda brasileira desde o golpe de 1964". "É pior que o impeachment pelo simbolismo de o maior líder popular do país ao lado de Getúlio Vargas está fora da eleição", afirmou. Pela dramaticidade do episódio, argumentou, foi necessário a simpatizantes viver o "luto para processar a perda".
Agora, um mês depois, aproxima-se o momento de Lula e aliados admitirem que sua candidatura se tornou inviável e começarem a traçar estratégias para vencer a eleição. Do contrário, a divisão pode resultar em tragédia ainda pior, que seria a derrota para a direita.
"O ponto de interrogação que está dirigido sobretudo ao PT é se nós queremos uma eleição apenas de resistência, de marcar posição, eleger
deputados, ou ganhar a eleição presidencial", disse. "Temos chance de ganhar, a eleição porque o pós-impeachment deu errado. O fracasso do Temer é o fracasso da alternativa que se gestou a nós."
Sem nominar, ele discordou da postura de setores do PT, inclusive da presidente do partido, Gleisi Hoffmann, de insistir na candidatura de Lula: "A tática de marcar posição é derrotista e não honra a importância do Lula, porque abre mão da possibilidade de haver uma virada geral na sociedade que possibilite julgamentos racionais dele".
Fonte: Brasil 247
Para o governador, a união da esquerda hoje se daria em torno de Ciro, porque ele "é hoje e o melhor posicionado". Lula está inabilitado e "o PT não tem nome capaz de unir nesse momento", disse. Ciro Gomes tem oscilado entre 10% e 15% nas pesquisas de intenção de voto para presidente. Manuela D'Ávila (PC do B) tem ao redor de 3% das preferências e Guilherme Boulos cerca de 1%. Os dois nomes cogitados como possíveis candidatos do PT se Lula não puder concorrer, o ex-prefeito de São Paulo. Fernando Haddad, e o ex-governador baiano Jaques Wagner estão ao redor de 1%-2%.
Dino disse que a prisão de Lula é "muito dilacerante, muito traumática, uma tragédia política, a maior derrota da esquerda brasileira desde o golpe de 1964". "É pior que o impeachment pelo simbolismo de o maior líder popular do país ao lado de Getúlio Vargas está fora da eleição", afirmou. Pela dramaticidade do episódio, argumentou, foi necessário a simpatizantes viver o "luto para processar a perda".
Agora, um mês depois, aproxima-se o momento de Lula e aliados admitirem que sua candidatura se tornou inviável e começarem a traçar estratégias para vencer a eleição. Do contrário, a divisão pode resultar em tragédia ainda pior, que seria a derrota para a direita.
"O ponto de interrogação que está dirigido sobretudo ao PT é se nós queremos uma eleição apenas de resistência, de marcar posição, eleger
deputados, ou ganhar a eleição presidencial", disse. "Temos chance de ganhar, a eleição porque o pós-impeachment deu errado. O fracasso do Temer é o fracasso da alternativa que se gestou a nós."
Sem nominar, ele discordou da postura de setores do PT, inclusive da presidente do partido, Gleisi Hoffmann, de insistir na candidatura de Lula: "A tática de marcar posição é derrotista e não honra a importância do Lula, porque abre mão da possibilidade de haver uma virada geral na sociedade que possibilite julgamentos racionais dele".
Fonte: Brasil 247
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