Mais de 500 pessoas passaram por consultas para o diagnóstico de hanseníase em comunidades quilombolas nos municípios de Redenção do Gurgueia, Bom Jesus e Canto do Buriti. A ação foi realizada entre os dias 10 e 13 de abril, pela Carreta Novartis da Hanseníase, numa parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) e municípios.
No Piauí, a carreta deve permanecer por três meses, percorrendo 23 municípios, prioritariamente aqueles que tenham comunidades quilombolas, como explica Gilvano Quadros, coordenador de Equidade da Sesapi. “A ação é realizada nessas comunidades por ser uma população vulnerável e ainda pelas dificuldades do serviço chegar até as elas”, afirma Gilvano.
Nessa primeira semana, a carreta atendeu 520 pessoas, sendo que foram 10 casos diagnosticados com hanseníase. Dessas, sete já estavam em fase avançada da doença e três na fase inicial. “Essa população foi incentivada a fazer esses exames porque, às vezes, elas têm uma mancha, mas não procuram o serviço, vão deixando passar. Até porque a mancha não é dolorosa, não coça. Com essas orientações, foram mostrados todos os tipos de manchas e identificando algumas lesões, como mostram os dados”, relata Quadros.
Segundo o coordenador, todos os casos identificados serão encaminhadas para tratamento, que é feito de forma gratuito, pelo Sistema Único de Saúde(SUS).
Esta semana, a Carreta Novartis vai estar nos municípios de São Raimundo Nonato e São Lourenço. Até o final do mês, serão Dirceu Arcoverde, Fartura do Piauí e Várzea Branca.
Dados
O Piauí registrou 935 casos de hanseníase em 2017, representando um aumento em relação a 2016, quando foram notificados 911, o que corresponde a 2,67%. Os dados revelam ainda que, aproximadamente, 67,5% deles (631) foram notificados já em estágio transmissível. Os dados foram apresentados em janeiro, pela Coordenação Estadual de Controle à Hanseníase da Secretaria de Estado da Saúde.
As notificações mostram também que o estado apresenta 29,1 casos para cada 100 mil habitantes, parâmetro considerado muito alto. “Tanto a classificação predominante, do tipo multibacilar, e o parâmetro de detecção da doença (muito alto), chamam a atenção para a necessidade de mais envolvimento dos serviços de saúde dos municípios em estratégias para o alcance do diagnóstico precoce da doença. Com a classificação multibacilar predominante mostra que existe focos da doença em atividade em todo estado”, alerta a supervisora estadual de Controle de Hanseníase, Eliracema Alves.
Hanseníase
A supervisora explica que a hanseníase é uma doença que atinge primeiramente os nervos, e em seguida, de forma tardia, as manchas. Essas manchas podem ser de coloração amarronzada ou rósea, são indolores, ou seja, não doem. Essas manchas têm diminuição de sensibilidade, são dormentes e que se não forem tratadas em tempo certo, precocemente, elas podem evoluir com incapacidades, deformidades.
A hanseníase tem cura. O tratamento pode ser de 6 meses a 12 meses, de acordo com o diagnóstico. O tratamento é gratuito, pelo SUS, nos 224 municípios do estado.
No Piauí, a carreta deve permanecer por três meses, percorrendo 23 municípios, prioritariamente aqueles que tenham comunidades quilombolas, como explica Gilvano Quadros, coordenador de Equidade da Sesapi. “A ação é realizada nessas comunidades por ser uma população vulnerável e ainda pelas dificuldades do serviço chegar até as elas”, afirma Gilvano.
Nessa primeira semana, a carreta atendeu 520 pessoas, sendo que foram 10 casos diagnosticados com hanseníase. Dessas, sete já estavam em fase avançada da doença e três na fase inicial. “Essa população foi incentivada a fazer esses exames porque, às vezes, elas têm uma mancha, mas não procuram o serviço, vão deixando passar. Até porque a mancha não é dolorosa, não coça. Com essas orientações, foram mostrados todos os tipos de manchas e identificando algumas lesões, como mostram os dados”, relata Quadros.
Segundo o coordenador, todos os casos identificados serão encaminhadas para tratamento, que é feito de forma gratuito, pelo Sistema Único de Saúde(SUS).
Esta semana, a Carreta Novartis vai estar nos municípios de São Raimundo Nonato e São Lourenço. Até o final do mês, serão Dirceu Arcoverde, Fartura do Piauí e Várzea Branca.
Dados
O Piauí registrou 935 casos de hanseníase em 2017, representando um aumento em relação a 2016, quando foram notificados 911, o que corresponde a 2,67%. Os dados revelam ainda que, aproximadamente, 67,5% deles (631) foram notificados já em estágio transmissível. Os dados foram apresentados em janeiro, pela Coordenação Estadual de Controle à Hanseníase da Secretaria de Estado da Saúde.
As notificações mostram também que o estado apresenta 29,1 casos para cada 100 mil habitantes, parâmetro considerado muito alto. “Tanto a classificação predominante, do tipo multibacilar, e o parâmetro de detecção da doença (muito alto), chamam a atenção para a necessidade de mais envolvimento dos serviços de saúde dos municípios em estratégias para o alcance do diagnóstico precoce da doença. Com a classificação multibacilar predominante mostra que existe focos da doença em atividade em todo estado”, alerta a supervisora estadual de Controle de Hanseníase, Eliracema Alves.
Hanseníase
A supervisora explica que a hanseníase é uma doença que atinge primeiramente os nervos, e em seguida, de forma tardia, as manchas. Essas manchas podem ser de coloração amarronzada ou rósea, são indolores, ou seja, não doem. Essas manchas têm diminuição de sensibilidade, são dormentes e que se não forem tratadas em tempo certo, precocemente, elas podem evoluir com incapacidades, deformidades.
A hanseníase tem cura. O tratamento pode ser de 6 meses a 12 meses, de acordo com o diagnóstico. O tratamento é gratuito, pelo SUS, nos 224 municípios do estado.
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