O Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência Social no Estado do Piauí relata que o governo Temer vem cometendo "injustiças" no processo de revisão dos benefícios do INSS.
No estado Piauí, cerca de 15 mil novos segurados ainda serão convocados pelo INSS para submeter-se ao que o governo está chamando de "pente-fino" que começou no ano passado.
Téofilo Cavalcante, um dos diretores do Sintsprevs-pi, afirma que enquanto o governo vem gastando bilhões de reais para isentar de impostos os ruralistas e comprar deputados para se manter, o INSS vem cortando licenças de saúde e agora já ameaça aposentadorias por invalidez.
"O maior risco será para quem tem licença de saúde e tem menos de 60 anos, pois ao invés de se aposentar terá o benefício cortado. Agora, responda, como é que uma pessoa com mais 50 anos, doente, vai conseguir arranjar um trabalho, num país que tem uma taxa de desemprego e uma recessão crescentes?", questiona Teófilo Cavalcante.
O diretor do Sindicato ressalta que a lógica dessa revisão e cortes de benefícios "atende exclusivamente o mercado financeiro e deixará milhares de pais de famílias como miseráveis, aliás essa política de exclusão social, tá aumentando de uma forma assustadora os indigentes e os moradores de rua".
Sobre possíveis benefícios irregulares, o diretor do Sintsprevs diz que são poucos que têm benefícios continuados com mais de dois anos; antes bastava dois anos e, se suspendia o benefício. Interessante que são os mesmos médicos que concederam esses benefícios continuados que agora estão reavaliando e cortando".
O presidente do Sintsprevs-PI, Antônio Machado, aconselha que todos os segurados que vem sendo prejudicados com a revisão de benfícios do INSS devam entrar na Justiça Federal para que seus direitos possam ser assegurados.
Seminário violência no transito
O Sintsprevs-PI em conjunto com o Conselho Estadual de Saúde vão realizar um Seminário sobre Violência no Trânsito no dia 16 de outubro. O argumento é que evento servirá de alerta para a sociedade, já que por ano acontecem mais de 45 mil mortes por acidentes de trânsito no Brasil, que tem como enorme agravante o uso de muito dinheiro do SUS com o pagamento de serviços hospitalares, sem falar que os que ficam inválidos, o INSS fica pagando benefícios.
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