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Segunda-feira, 18 de novembro de 2024
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03/08/2017 - 08h32

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03/08/2017 - 08h32

Governistas não se importam com Direitos Humanos, diz Senadora

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Nesta quarta-feira (2), a presidenta da Comissão de Direitos Humanos, Regina Sousa (PT-PI), apresentou o relatório de atividades do primeiro semestre. Foram 48 reuniões e espaço sempre aberto para debates sobre problemas de todos os brasileiros. Falou-se muito sobre a reforma trabalhista. Regina Sousa e o vice-presidente da Comissão, Paulo Paim (PT-PI), atuaram em conjunto para abrir a discussão sobre o assunto.

 

Mas os governistas preferiram não comparecer aos debates. Também preferiram não indicar os integrantes do colegiado. Isso tem impedido a votação de propostas terminativas (que poderiam ser aprovadas na comissão, sem necessidade de passar pelo plenário). Isso demonstra a falta de respeito com questões ligadas às minorias e às causas humanitárias", disse Regina, voltando a lamentar o fato de o bloco Social Democrata composto por PSDB, DEM e PV – com direito a quatro vagas de titulares e igual número de suplentes – não ter indicado nenhum membro para o colegiado.

 

“É bom fixar esse quadro. Tem um bloco que ainda não indicou ninguém. Só posso entender que isso significa que os direitos humanos não são pautas desses partidos. Importantíssimo frisar isso. Inclusive, já fizemos um ofício endereçado ao presidente do Senado para que ele possa nomear os membros desses partidos nessa comissão. Não indicar ninguém significa menosprezo à pauta de direitos humanos”, enfatizou.

 

Ela destacou que o colegiado deu espaço a debates sobre o impacto nas vidas dos brasileiros das reformas que o governo tenta emplacar. E abriu uma porta para as manifestações de mulheres, indígenas, quilombolas e outras vítimas de violência”.

 

“Nosso objetivo na Comissão é dar voz a quem não tem voz e visibilidade aos invisíveis”, repete sempre a senadora. Esse é o nosso objetivo à frente da comissão. Para isso, o nosso foco se põe em temas de grande repercussão nacional, trazendo para o âmbito da CDH as discussões mais palpitantes da sociedade brasileira e ampliando seu escopo de proteção às minorias”, disse a senadora.

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