A fusão de linhas que atendem os usuários do transporte urbano de Teresina foi criticada pelo deputado estadual Henrique Rebelo (PT), que foi a tribuna defender o requerimento solicitando que a Superintendência Municipal de Transporte e Transito (Strans) reavalie essa decisão.
Sem ouvir os usuários, a maioria estudantes e trabalhadores, a Strans alterou o percurso de duas linhas, que atendiam os bairros Bela Vista, Lourival Parente, Morada Nova, São João, IAPC e Cristo Rei.
“A fusão prejudicou sobremaneira a população desses bairros. Lamento profundamente que essas alterações tenha começado a valer justamente no início do período letivo, agora em agosto. Não tem como compreender porque a Strans não fez essas mudanças durante o período de férias, o que daria mais tempo para que as pessoas se adaptassem a essas mudanças. Os estudantes são os mais prejudicados com a fusão dessas linhas. Eles dizem que sequer foram ouvidos antes da Strans promover essa mudança no trajeto, antes percorrido em 15 minutos e que agora demora mais de uma hora. Imagine o prejuízo para essas pessoas?”, questionou Rebelo.
O deputado Dr. Pessoa (PSD) pediu a palavra para afirmar que os gestores, via de regra, não consulta o povo antes de adotar essas medidas, como a mudança nas linhas. “Como parlamentar, tenho que dar satisfação à sociedade. As pessoas reclamam também do fechamento dos retornos nas avenidas de Teresina sem consultar o povo... Outra medida que deveria ser discutida a educação no trânsito. A prefeitura prefere montar as armadilhas para multar, com os pardais os radares móveis”, criticou Pessoa.
O deputado Francis Lopes (PRP) também falou que esse é um dos assuntos mais comentados nas redes sociais e que inclusive foi procurado por estudantes moradores da região do Morada Nova conjunto este que é ocupado na grande maioria por universitários.
O orador pediu o apoio dos deputados para o requerimento que vai apresentar na sessão desta quinta-feira (3). “Diante de tudo isso, solicito aprovação de requerimento dirigido a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito para que ela possa reavaliar a fusão dessas linhas; que o assunto seja discutido com as comunidades afetadas com essa mudança antes da sua implementação”, defendeu Henrique Rebelo.
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