O governador Wellington Dias proferiu, na manhã desta terça (13), no Senado Federal, em Brasília, uma palestra durante o lançamento da Frente Parlamentar em Defesa dos Bancos Públicos. Na ocasião, ele apresentou propostas para o crescimento do Brasil, que atualmente passa por um momento delicado na economia e na política.
Para Wellington, as alternativas devem ser norteadas por três eixos: crescimento da economia, geração de empregos e proteção às camadas mais pobres. Isso se daria, principalmente, por meio do controle das despesas para que possa haver a ampliação de investimentos em infraestrutura, produção e serviços.
“É necessário que a União tome a decisão de se fazer andar um conjunto de obras e ações (são 25 mil em todo o país) que vão desde a construção de uma unidade básica de saúde a um sistema de água. Em outros lugares, obras mais estruturantes como a Ferrovia Transnordestina e rodovias, como a BR’s-235. Isso garantiria a criação de 1 milhão e 100 mil empregos no Brasil, sendo cerca de 70 mil apenas no Piauí, o que gera mais consumo e uma condição de aceleração do crescimento”, destaca Dias.
Dentre os pontos abordados pelo governador na palestra, estão o controle das despesas públicas e o combate à sonegação fiscal. “É importante que haja um novo olhar sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal, tendo como meta alcançar o mínimo de 10% de capacidade de investimento em 15 anos. Já o combate à sonegação seria feito por meio de medidas preventivas e para recuperação, além da securitização das dívidas ativas”, atentou.
O chefe do executivo estadual também destacou a necessidade da Reforma Política. Para tanto, ele defende o fim da Coligação Proporcional, o voto em lista, o fim da reeleição, o mandato de 8 anos para o Senado e de 4 anos para outros cargos, a unificação das eleições, além do financiamento público de campanha e financiamento de pessoa física limitado até 5% da renda anual e teto por pessoa.
No evento, Wellington Dias ainda debateu sobre o crescimento Acumulado do PIB; PIB PIAUÍ; a evolução da relação entre Dívida Consolidada Líquida (DCL) e Receita Corrente Líquida (RCL); mantimento de reservas em moeda estrangeira; pacto pelo Emprego Legal; controle da inflação e redução dos juros; crise Institucional; turismo; déficit da previdência dos estados.
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