Mesmo em meio à mais grave crise do governo Temer, formalmente investigado no Supremo Tribunal Federal (corrupção passiva, associação criminosa e obstrução de Justiça), a base aliada impôs sua maioria no Senado e aprovou, por 14 votos a 11, o projeto de reforma trabalhista que altera dezenas de pontos da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). A matéria já foi aprovada na Câmara e, caso também seja avalizada pelos senadores, segue para a sanção presidencial.
Sob firmes críticas da oposição, a votação da matéria consumiu mais de nove horas de debates na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. Agora, o texto segue para discussão na Comissão de Assuntos Econômicos (CAS) e, em seguida, na Comissão de Constituição e Justiça.
Veja como votaram os senadores:
A Favor
Garibaldi Alves (PMDB-RN)
Raimundo Lira (PMDB-PB)
Simone Tebet (PMDB-MS)
Valdir Raupp (PMDB-RO)
Ricardo Ferraço (PSDB-ES)
José Serra (PSDB-SP)
José Agripino (DEM-RN)
Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE)
Wellington Fagundes (PR-MT)
Armando Monteiro (PTB-PE)
Ataídes Oliveira (PSDB-TO)
Sérgio Petecão (PSD-AC)
José Medeiros (PSD-MT)
Cidinho Santos (PR-MT)
Contra:
Kátia Abreu (PMDB-TO)
Roberto Requião (PMDB-PR)
Gleisi Hoffmann (PT-PR)
Humberto Costa (PT-PE)
Jorge Viana (PT-AC)
José Pimentel (PT-CE)
Lindbergh Farias (PT-RJ)
Otto Alencar (PSD-BA)
Lídice da Mata (PSB-BA)
Vanessa Grazziotin (PC do B-AM)
Ângela Portela (PDT-RR)
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