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Segunda-feira, 18 de novembro de 2024
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18/05/2017 - 17h35

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18/05/2017 - 17h35

Ministro do STF abre inquérito para investigar Michel Temer

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitou o pedido de abertura de inquérito da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente da República Michel Temer (PMDB). A partir de agora, o presidente passa à condição de investigado na Operação Lava Jato por obstrução da justiça e corrupção.

 

Temer foi gravado pelo empresário e um dos donos do grupo JBS Joesley Batista, em março deste ano, dando aval para comprar o silêncio do deputado cassado e ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso em Curitiba. Joesley e seu irmão, Wesley Batista, fizeram acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF). A delação já foi homologada por Fachin.

 

Ao ouvir de Joesley que estava dando a Cunha e a ao operador Lúcio Funaro uma mesada na prisão para ficarem calados, Temer incentivou: “Tem que manter isso, viu?” A informação foi publicada pelo jornal O Globo na noite de ontem (quarta-feira, 18).

 

Na presença de Joesley, Temer indicou o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) para resolver um assunto da J&F (holding que controla a JBS). Em seguida, segundo O Globo, Rocha Loures foi filmado recebendo uma mala com R$ 500 mil enviados pelo empresário goiano.

 

Pela Constituição, um presidente da República só pode ser investigado por atos cometidos durante o exercício do mandato e com autorização do STF. Como os fatos narrados aconteceram durante o exercício do mandato de Temer, em março deste ano, Fachin autorizou a abertura da investigação.

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