O diretor do Sintsprevs-pi e conselheiro de saúde, José de Inácio Schuck, afirmou nesta sexta-feira, 10/02, que a federalização do Hospital de Urgência de Teresina, que vem sendo defendida pelo presidente da Fundação Municipal de Saúde, Sílvio Mendes, "é um retrocesso".
"Primeiro, pelo fato de que a cidade de Teresina conquistou a gestão plena há mais de dez anos e todos os procedimentos em saúde realizados já são repassados e pagos pelo Fundo Nacional de Saúde. Portanto, não justifica essa choradeira de que o HUT consome 30% dos recursos da Prefeitura de Teresina", ressalta Schuck. Ele acrescenta que recentemente foi ampliado toda a estrutura física do HUT e com isso o hospital passou a contar com mais recursos financeiros.
O sindicalista diz concordar que existe uma defasagem em relação aos custos dos procedimentos de saúde efetuados pelo SUS em todo país. Sobre o fato de que o HUT atende mais pacientes do interior do Piauí e de outros estados da federação, o diretor do Sintsprevs-pi considera positivo.
"O Hospital de Urgência de Teresina possui hoje um aporte de mais de 600 profissionais do governo estadual que são pagos pela Secretaria Estadual de Saúde, portanto essa choradeira do gestor Sílvio Mendes não passa de uma bravata, para tirar a responsabilidade do município de Teresina, apesar da cidade de Teresina já contar com a gestão plena, o que dá direito a administração de todos os recursos do SUS destinados para a capital".
Para Schuck, o gestor da Fundação Municipal de Saúde de Teresina junto com secretário estadual de saúde deveriam estar preocupados era com a ampliação e funcionamento pleno das unidades de saúde em atendimento de emergência tanto na capital como no interior, fato que diminuiria muito as demandas de saúde no HUT. Ele acrescenta que deve-se lutar também pelo reajuste urgente da tabela de todos os procedimentos do SUS.
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