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Domingo, 17 de novembro de 2024
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10/02/2017 - 10h19

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10/02/2017 - 10h19

Contribuintes teresinenses pagam mais de R$ 6 milhões por mês para ter limpeza pública

FMS pede parceria da população no combate ao Aedes aegypti.

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Prefeito Firmino Filho

 Prefeito Firmino Filho

“Para combater a dengue, a população deve fazer sua parte”. Com estas palavras, o presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Sílvio Mendes, fez uma prestação de contas sobre as as realizações  do órgão, que envolvem principalmente as ações em relação ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da zika, dengue e chikungunya. 

 

“A prefeitura de Teresina gasta mais de seis milhões de reais por mês com limpeza, mas para nos livrarmos desta ameaça precisamos que as pessoas colaborem”, disse o presidente. “O trabalho de combate ao mosquito deve ser feito em conjunto entre o poder público e a população, que se torna responsável pela formação dos criadouros do mosquito dentro de sua própria casa”, afirmou Sílvio Mendes.

 

Teresina conta atualmente com 325.624 imóveis, que são visitados regularmente por 400 homens, entre agentes de endemias e militares que estão colaborando com a FMS. Foram realizadas mais de um milhão de visitas domiciliares na capital, em que são detectados criadouros do mosquito e realizadas atividades de combate, com aconselhamento dos moradores sobre o problema.

 

A FMS mantém atividades de educação e limpeza para combater o Aedes aegypti. A principal delas é a operação Faxina nos Bairros, que em 48 edições chegou a recolher 4.700 toneladas de lixo da cidade em 85 regiões. Somente em janeiro foram retiradas 366 toneladas de material que tinha potencial de se tornar criadouro de mosquito, e 14 bairros já foram visitados. “A Faxina é um trabalho que alia limpeza e educação, pois enquanto o lixo é recolhido, os agentes de endemias orientam a população sobre os cuidados a serem tomados contra o Aedes”, contou o presidente Sílvio Mendes. 

 

No ano de 2016, A FMS notificou 3.131 casos de dengue. Em 2017, até o momento, foram 41 casos, com maior incidência nos bairros São Cristóvão, Centro, Socopo e Matinha. Já de chikungunya não foram diagnosticados casos até o momento, e de zika estão quatro casos não confirmados, em caso de investigação. “A maior ameaça são as consequências das doenças causadas pelo Aedes aegypti, como a microcefalia”, disse o presidente da FMS de Teresina. Desde que foram identificados os primeiros casos do problema, Teresina teve confirmados 46 casos de crianças nascidas com microcefalia, enquanto no Piauí foram mais de 100.

 

O trabalho de combate ao mosquito, no entanto, requer colaboração da população. Por isso, a FMS pede a colaboração de todos para evitar a proliferação destas doenças pela cidade. “Fiquem atentos a suas casas, e quando elas estiverem limpas fiquem atentos aos seus vizinhos. Pedimos também aos proprietários de terrenos não construídos que façam uma limpeza nestes locais”, pede Sílvio Mendes.

 

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