Filiado ao PSDB desde dezembro de 2015, o ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública de São Paulo, Alexandre de Moraes, foi indicado pelo presidente Michel Temer nesta segunda-feira (6) para ocupar uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF).
O tucano formalizado junto ao Tribunal Superior Eleitoral é o nome do governo para substituir o ministro Teori Zavascki, que morreu em um acidente aéreo em Paraty (RJ) no último dia 19 de janeiro. Para assumir a vaga, ele precisa antes ser sabatinado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e, depois, aprovado pelos senadores. Tarefa muito fácil, já que o Senado diz amém às órdens do Palácio do Planalto.
Ficha de filiação do futuro ministro do STF ao PSDB
Moraes chega ao Supremo com a missão de estancar a sangria da Lava Jato, no que diz respeito ao consórcio nada republicado formado por PMDB e PSDB.
No STF, o tucano deve assumir o acervo de 7,5 mil processos que estavam no gabinete de Teori Zavascki, exceto as ações da Operação Lava Jato. Entre as ações estão pautas como a descriminalização das drogas, a validade de decisões judiciais que determinam a entrega de remédios de alto custo para a população e a constitucionalidade da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Amigo pessoal de boa parte dos réus, Moraes deverá ser o revisor dos processos da Lava Jato no plenário do STF e ocupará a Primeira Turma, composta pelos ministros Luís Roberto Barroso, Luiz Fux, Rosa Weber e Marco Aurélio.
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