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Segunda-feira, 18 de novembro de 2024
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Saúde

26/12/2016 - 14h43

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26/12/2016 - 14h43

Aborto no Brasil não é política pública de saúde, diz senadora

O que defendo é que a mulher que faz aborto e complica, possa ser atendida na rede pública de saúde. As riquinhas fazem aborto nas clínicas chics, passam 24h, pagam caro e vão pra casa. No domingo vão à missa é comungam, talvez peçam perdão a Deus.  As pobres tomam gororoba ou vão as carnificina das periferias, e ficam com sequelas graves e não procuram médico, por medo de serem denunciadas, algumas acabam morrendo. Só duas em cada cem fazem aborto por leviandade, a maioria tem motivos que nem os amigos, nem a família procuram saber. Engraçado é que ninguém condena o pai, o safado sai por aí engravidando as meninas e nem quer saber se os filhos nasceram ou vão nascer. É o primeiro abandono, depois o da família que diz que não vai aceitar mais uma boca em casa. Que tal abandonar a hipocrisia e orientar essas meninas sobre prevenção é a ter seus filhos com esperança?
 

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Regina Sousa é senadora (PT-PI) nas redes sociais. 

 

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