O Conselho Regional de Enfermagem do Piauí (Coren-PI) com apoio da Polícia Rodoviária Federal está realizando fiscalizações nas ambulâncias que trafegam as rodovias estaduais. Durante o mês de novembro, a equipe de fiscalização do Coren-PI averiguou os veículos de saúde que trafegaram a BR-343 e a BR-316 em dias e horários alternados.
O objetivo do Conselho é averiguar a condição do transporte de pacientes com ênfase na segurança dos mesmos e da equipe de saúde, investigar a existência de profissionais de enfermagem no transporte de pacientes em ambulância e verificar se estes profissionais estão inscritos e regulares no Coren-PI.
De acordo com a fiscal Angelane Nepomuceno, a fiscalização neste primeiro momento é educativa. “Esta fiscalização que estamos realizando nas rodovias visa esclarecer a importância do profissional de enfermagem no transporte de pacientes. Este profissional deve estar presente em toda unidade que necessite de assistência em enfermagem, seja ela fixa ou móvel, como é o caso de ambulâncias”, esclareceu a fiscal.
O presidente do conselho, Lauro César de Morais, informa que esta ação irá se intensificar nos próximos meses. “Iremos cobrar das autoridades públicas estaduais e de cada município que não respeitar as exigências mínimas de segurança no transporte do paciente. Também iremos cobrar a presença do profissional de enfermagem no acompanhamento deste paciente”, frisou o presidente.
Durante a ação realizada na última semana de novembro, apenas uma ambulância estava regular de acordo com os parâmetros analisados pelo Coren, contendo itens de segurança indispensáveis para a integridade dos pacientes e equipe de saúde, e apenas três contavam com a presença de técnica de enfermagem.
A coordenadora do setor de fiscalização, Amparo Castro, aponta que a grande maioria das ambulâncias fiscalizadas não apresentava itens básicos, caso o paciente precisasse de algum atendimento. “Encontramos ambulância defasada transportando paciente em estado grave que necessitava de um suporte avançado, é muito preocupante a situação do transporte de pacientes. Outra ambulância que fiscalizamos, trazia 20 pessoas de outro município para fazer exames em Teresina, um descaso alarmante”, finalizou a fiscal.
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