O julgamento da presidenta Dilma Roussef, por suposto crime de responsabilidade, no Senado Federal começará nesta quinta-feira (25), com a inquirição das testemunhas de defesa e de acusação, e deve se prolongar até a próxima semana, quando a presidenta Dilma Roussef fará sua defesa.
Para a senadora Regina Sousa (PT-PI) o afastamento de Dilma Roussef começou a ser construído desde a eleição: “Formou-se uma maioria que decidiu que a governante não iria governar”, completou. Para ela, uma rede de atores, formada por integrantes do TCU, parlamentares, com auxílio de setores do Judiciário e do Ministério Público, mídia, entre outros – trabalhou unida para impedir Dilma Roussef de seguir presidenta da República.
“Foi uma engenharia política muito bem feita – temos de admitir – que culminou nisso: criminalizar uma presidenta que não cometeu crime nenhum, nem de corrupção nem de responsabilidade fiscal”, afirma a parlamentar.
A senadora alerta para o terrível precedente que o impeachment de Dilma criará no Brasil: “governadores e prefeitos viverão na insegurança jurídica. Qualquer motivo agora pode ser usado para cassar um prefeito ou um governador. Fica fácil fazer a engenharia para derrubar alguém”.
De acordo com a senadora piauiense, o Senado está determinado a afastar a presidenta Dilma: “Ainda há esperança, mas esse Senado está determinado a aprovar o impeachment da presidenta. Infelizmente a população tomará consciência muito tarde das consequências disso”.
Para a população do Piauí, a senadora envia um recado: “prestem atenção e divulguem o que está acontecendo. É preciso se mobilizar e acompanhar esse processo para alertar a população para o que está acontecendo. Muita gente ainda não sabe o que está acontecendo”.
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