Economistas do Fundo Monetário Internacional (FMI) já ditam o que o governo interino Temer deve ou não fazer na economia brasileira. Receitam que "o novo governo" deve complementar a proposta de um teto para os gastos com medidas tributárias, incluindo a reforma da previdência.
Além do ajuste fiscal, o FMI recomenda que o Brasil faça reformas estruturais, para aumentar a produtividade, tipo reforma trabalhista com a flexibilização das relações de trabalho. Outra receita é a implementação do programa de concessões, privatizações de empresas e de serviços públicos.
O Brasil está tendo desempenho econômico significativamente abaixo do potencial, afirmam os economistas do FMI, e precisa construir "amortecedores fiscais". Mas ao falar da necessidade de avanço do ajuste fiscal, o FMI ressalta que países como o Brasil e a Itália precisam ter em mentes medidas que sejam "amigáveis ao crescimento".
Em resumo, o FMI, além de já ditar o que o Brasil deve ou não fazer, já é o principal fiador do governo Temer, aliado dos grupos conservadores de mídia. O país, prega a cantilena do retrocesso, precisa seguir esse receituário, a cartilha, do contrário, grandes corporações privadas não investirão no país.
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Com informações do Jornal Estado de São Paulo
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