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Terça-feira, 19 de novembro de 2024
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22/06/2016 - 11h57

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22/06/2016 - 11h57

Lei das estatais é colocar raposa para tomar conta do galinheiro, diz senadora

Segundo Regina Sousa (PT/PI), texto visa limitar a participação dos sindicalistas na gestão das empresas estatais.

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A senadora Regina Sousa (PT-PI) criticou a aprovação pelo Senado, na noite desta terça-feira (21), da Lei de Responsabilidade das Estatais. Para ela, o texto visa limitar a participação dos sindicalistas na gestão das empresas estatais. “Aproveitaram um momento político ruim para aprovar a Lei das Estatais, mais uma das ideias neoliberais que o PSDB sempre quis impor ao Brasil”, destacou a parlamentar piauiense.


As normas previstas no projeto serão aplicadas a toda e qualquer empresa pública e sociedade de economia mista da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, incluindo estatais que exploram atividade econômica, como o Banco do Brasil; as que prestam serviços públicos, como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab); e as que exploram atividade econômica sujeita ao regime de monopólio da União, como a Casa da Moeda.


Para a senadora Regina Sousa, as estatais brasileiras realmente precisam de mais fiscalização e de melhor gestão, “mas essa lei não trará nada disso”.  Segundo ela, “a lei abre as estatais para o setor privado. Essa que é a grande verdade. Proíbe-se um sindicalista que trabalhou 30 anos no Banco do Brasil, como eu, de ser dirigente do banco para colocar alguém do mercado financeiro”.


“Isso é abrir as portas para que o Bradesco administre o Banco do Brasil, por exemplo. Basta se afastar do banco privado para poder administrar o banco público. O atual presidente do Banco Central, se afastou do Itaú e foi para a coisa pública. É a raposa tomando conta do galinheiro. O setor privado não vai querer que o setor público cresça. A indicação continuará a ser política, o preconceito é contra o sindicalista e isso não podemos aceitar”, frisou a senadora.
 

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