O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) promovem rodada dos Seminários de Crédito para micro e pequenas empresas do Piaui. A primeira apresentação acontece na cidade de Parnaíba na quarta-feira, 4, seguida de Cocal, na quinta-feira, 5.
O objetivo da iniciativa é levar informação sobre as opções de financiamento do BNDES e de outras instituições financeiras convidadas para micro e pequenos empreendedores daquelas cidades. Durante o encontro, equipes do BNDES apresentam produtos e linhas do Banco voltadas para empresas desse porte, tais como BNDES Finame, BNDES Automático, Cartão BNDES e BNDES MPME Inovadora.
A cada edição, o Sebrae convida agentes financeiros — entre os quais se incluem bancos comerciais públicos e privados, bancos de desenvolvimento e agências de fomento —, que participam de rodadas de crédito. Assim, os empresários presentes terão a oportunidade de negociar apoio financeiro diretamente com representantes das instituições participantes.
Primeiro trimestre – Micro, pequenas e médias empresas são uma das prioridades da Política Operacional do BNDES, que desembolsou, nos primeiros três meses deste ano, R$ 7 bilhões para MPMEs. O valor representa 39% de tudo o que o Banco liberou no período e corresponde a 160.841 operações, ou 96,7% de todas as operações realizadas pelo BNDES no período.
Às micro empresas, isoladamente, o BNDES destinou R$ 3,7 bilhões entre janeiro e março, representando 21% dos desembolsos totais no trimestre. Os resultados acompanham o processo de descentralização do crédito concedido pelo Banco.
Instrumentos de apoio – Este ano, o BNDES reforçou seus instrumentos de apoio a MPMEs. O Programa BNDES de Apoio à Micro, Pequena e Média Empresa Inovadora (BNDES MPME Inovadora) foi prorrogado até setembro de 2018, com mais R$ 300 milhões de orçamento.
As taxas de capital de giro para as MPMEs por meio do Programa BNDES de Apoio ao Fortalecimento da Capacidade de Geração de Emprego e Renda (BNDES Progeren) foram reduzidas. O custo mais baixo cobrado às micro e pequenas empresas caiu de 11,59% para 10,20% ao ano.
A participação de MPMEs em financiamentos por meio do BNDES Finame foi melhorada. Empresas desse porte passaram a poder financiar 80% do valor do bem integralmente em TJLP (7,5% a.a).
Até seis prestações já vencidas do BNDES PSI poderão ser refinanciadas em até 18 parcelas. Empréstimos do PSI que não possuem parcelas em atraso poderão ser refinanciados por MPMEs com custo de TJLP (7,5% a.a), mais 1,6% de remuneração do BNDES e até 6% de remuneração do agente financeiro.
Para o Cartão BNDES, foram aprovadas: ampliação do prazo de amortização (que poderá passar de 48 meses para 60) e possibilidade de refinanciamento em até 48 meses (com 12 de carência) do saldo devedor das operações. As medidas devem estar operacionais nos próximos meses.
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