Um grupo de pessoas se reuniu na tarde desta segunda-feira (21) em frente ao Hospital Regional Eustáquio Portela, em Valença do Piauí (210 Km de Teresina) para protestar. Os manifestantes querem explicações sobre a morte da jovem Vanessa Leite, que estava grávida, deu entrada no início da manhã da última sexta com sintomas de um parto dífícil e acabou falecendo junto com o bebê.
Segundo informações de populares, no momento da chegada da jovem havia um médico plantonista recém formado de nome não divulgado. A paciente teria sido medicada e aguardado ao médico responsável, que se atrasou e acabou não realizando o parto. Ao invés de enviar a jovem em trabalho de parto para Teresina ou Picos, que possuem centros médicos mais especializados, nada se fez e a mesma faleceu junto com o filho por volta das 20hs do mesmo dia.
O caso causou comoção no município e levou cerca de 50 pessoas a protestarem em frente ao hospital. Em nota o hospital alega que a paciente foi medicada da forma correta e era reavaliada de hora em hora, mas não explicou se o trabalho de parto iniciou mesmo com a paciente em pressão alta. O hospital se comprometeu a fornecer todos os dados necessários para investigação, mas não forneceu nomes dos médicos responsáveis no momento.
Com cartazes, apitos e gritos de protesto, o grupo se reuniu na Avenida Santos Dumont e pediu justiça pela morte da jovem e seu filho. O fato chamou atenção de quem passava pelo local.
Populares reclamam de negligência
Como explicado acima, a nota do hospital não informa se o trabalho de parto, que demorou mais de 12 horas para ser realizado, iniciou com a paciente em condições de iniciar a operação. A opção de cesariana de emergência só foi adotada após a jovem Vanessa ter uma parada cardiorrespiratória e convulsões durante o trabalho de parto.
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