Técnicos do Secretaria Municipal de Planejamento e Coordenação (Semplan) apresentaram, na tarde desta terça-feira (08), a proposta final do Plano Diretor Cicloviário Integrado de Teresina ao prefeito Firmino Filho. O PDCI segue agora para aprovação da Câmara Municipal.
O Plano Diretor prevê uma malha cicloviária de 199,77 km. Desse total, 41,86 km estão implementados, e alguns passaram por adequações e requalificações, como a da Avenida Miguel Rosa, na zona Sul de Teresina.
Para o prefeito Firmino Filho, um dos objetivos do PDCI é fazer Teresina uma cidade de referência no uso da bicicleta, como meio de transporte e de lazer, no cenário nacional e internacional. “Queremos dar ao ciclista conforto e segurança para que ele possa fazer o seu deslocamento”, afirma o chefe da administração municipal.
Outro objetivo do Plano Diretor Cicloviário é aumentar a atratividade da bicicleta como meio de transporte, além de garantir, a curto prazo, a segurança dos que a utilizam no dia a dia. “A ideia, a curto e médio prazo, é que as pessoas vislumbrem a bicicleta como um meio de transporte seguro e confortável. Os esforços são para dotar a cidade de um meio de transporte complementar, integrado ao transporte coletivo, de custo acessível e baixo impacto sobre o meio ambiente”, ressalta a secretária executiva de Planejamento Urbano da SEMPLAN, Constance Jacob.
Ela lembra que a infraestrutura para a Rede Cicloviária incorpora cinco exigências propostas pelo Caderno de Referência para elaboração de Plano de Mobilidade por Bicicleta nas Cidades, do Ministério das Cidades: segurança viária, rotas diretas, coerência, conforto e atratividade.
Plano Diretor Cicloviário
O Plano Diretor Cicloviário traça as diretrizes que trarão melhorias no sistema viário, permitindo a integração entre diferentes modais de transporte e também deve incentivar o uso da bicicleta como meio de transporte, desenvolvendo instrumentos eficazes para a implantação de ciclovias, de forma que propicie, ainda, segurança e comodidade para os ciclistas.
O Plano também pretende reduzir as desigualdades e promover a inclusão social e a mobilidade urbana, dando prioridade à bicicleta, depois ao transporte coletivo e, por último, ao transporte individual motorizado dentro de uma nova visão da gestão municipal que é a de proporcionar que as pessoas se empoderem da cidade.
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