A greve dos professores da rede pública estadual completa 16 dias nesta terça-feira (01). Ontem a categoria rejeitou a nova proposta do governo, que é de parcelar o reajuste do piso de 11,36% em duas vezes, sendo 5% em março (retroativo a janeiro) e 6,36% em outubro. Os educadores lutam pelo pagamento em parcela única.
Diante do impasse, o Governo do Estado solicitou ao Tribunal de Justiça do Piauí a ilegalidade do movimento. Segundo o secretário Franzé, a partir deste mês, haverá desconto no contracheque dos servidores dos dias parados.
Um grupo de professores foi nesta segunda-feira ao TJ, onde participaram de uma audiência com o desembargador Francisco Paes Landim, responsável pelo processo.
Durante o encontro, a professora Odeni Silva, presidente do SINTE-PI, pediu sensibilidade do desembargador e destacou os pontos que levaram os trabalhadores em educação ao movimento grevista e destacou que “quem está irregular e ilegal é o governador por descumprir a lei federal nº 11.738/2008, a lei do piso”, disse a sindicalista.
Está marcada para quinta-feira (3) uma manifestação em frente da Secretaria de Estado da Educação, no Centro Administrativo. Na sexta-feira deve ocorrer uma audiência no Ministério Público do Piauí para tratar do que os professores estão chamando de militarização das escolas no Piauí.
A próxima assembleia geral para discutir os rumos do movimento vai acontecer na próxima segunda-feira (7) na Praça da Bandeira, Centro de Teresina.
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