O não cumprimento do aumento salarial dos motoristas e cobradores de ônibus de Teresina é o motivo da paralisação que ocorreu na semana passada e da greve que está prevista para ter início na sexta-feira (26). A categoria cobra a entrega de fardamentos, cumprimento do pagamento das férias, plano de saúde, fim do pagamento por parte dos cobradores em caso de assalto aos ônibus e melhorias nas condições precárias dos terminais de ônibus e o ajuste salarial que tinha sido acordado em 12% em janeiro e não foi cumprido, somente o primeiro mês foi pago.
“A Prefeitura se comprometeu em passar uma parte dos recursos no que diz respeito à meia passagem e que há dois reajustes está congelado no valor de R$ 1,05. O Prefeito reajustou a tarifa de ônibus e congelou a dos estudantes nos últimos dois reajustes. E esse reajuste ficou da Prefeitura passar a diferença para as empresas de ônibus custearem as suas obrigações e, isso, infelizmente, não aconteceu, por conta da demanda judicial, um questionamento na Justiça, se isso era legal. Então, como não aconteceu o pagamento do reajuste, os empresários alegam que não tem como honrar esses compromissos e arcar com a despesa dos 12%”, afirma o vereador Edvan Silva.
Com base nisso, os motoristas, cobradores e fiscais vão deflagrar greve na próxima sexta-feira (26), e quem irá pagar com isso mais uma vez será a população. “A Prefeitura não pode se omitir deste problema, pois quem opera o sistema de transporte coletivo é a prefeitura, então ela não pode ficar de fora da discursão entre patrões e empregados, pois a alegação das empresas de não estarem honrando com o compromisso de 12% e por conta da Prefeitura não passar os recursos, alegando a demanda judicial”, confirma o vereador.
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