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Domingo, 29 de dezembro de 2024
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25/11/2015 - 10h46

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25/11/2015 - 10h46

Polícia Federal prende líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT)

Parlamentar estaria tentando atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato.

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Senador Delcídio do Amaral (PT-MS), líder do governo no Senado

 Senador Delcídio do Amaral (PT-MS), líder do governo no Senado

O líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), chegou por volta das 8h15 desta quarta-feira (25) à sede da Superintendência da Polícia Federal em Brasília. A prisão do senador foi autorizada pelo ministro-relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, Teori Zavaski.

 

Também foram presos o banqueiro André Esteves, presidente do BTG Pactual, e Diogo Ferreira, chefe de gabinete do Delcidio do Amaral, e o advogado Edson Siqueira Ribeiro Filho, que defende o ex-diretor da área Internacional da Petrobrás Nestor Cerveró, preso na Lava Jato desde o ano passado.

 

No Senado, a Polícia Federal realiza operação de busca e apreensão nos gabinetes da liderança do governo e do senador. A Polícia Legislativa impede o acesso da imprensa ao local.

 

O ministro Teori Zavascki afirmou nesta quarta-feira (25) que elementos indicam "atuação concreta e intensa" do senador Delcídio Amaral (PT-MS), para evitar a delação premiada do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, que está preso em Curitiba desde janeiro.

 

Delcídio do Amaral  estaria tentando evitar que seu nome  fosse mencionado aos investigadores. A afirmação de Teori, sobre a "atuação concreta e intensa" de Delcídio Amaral, tem como base requerimento da Procuradoria Geral da República (PGR) encaminhado a ele. Segundo áudio interceptado pela PF, o senador teria oferecido até rota de fuga a Nestor Cerveró.

 

 

A operação Lava Jato é a maior investigação de corrupção e lavagem de dinheiro que o Brasil já teve. Estima-se que o volume de recursos desviados dos cofres da Petrobras, maior estatal do país, esteja na casa de bilhões de reais. Soma-se a isso a expressão econômica e política dos suspeitos de participar do esquema de corrupção que envolve a companhia.

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