O governador Wellington Dias informou, nesta terça-feira (24), na abertura do Simpósio sobre Matopiba: Demandas e oportunidades para a inclusão social e produtiva no Meio Norte, que, nas duas primeiras semanas de dezembro, vai cumprir agenda no Japão e na Espanha, onde vai celebrar um contrato entre o governo japonês, governo brasileiro e os quatro estados do Matopiba.
O governador adiantou que “são financiamentos de valores elevados. Para o Piauí, estamos priorizando a hidrovia do Parnaíba, a conclusão da Transcerrado e todas as suas ligações, dentre outros investimentos em infraestrutura”, declarou o gestor.
Em viagem à Europa, Wellington vai discutir investimentos na área das energias renováveis e na área de irrigação. “Nós vamos ter rodadas de negociação, além de um evento em Madrid, liderado pelo jornal El pais, em que vamos apresentar novamente o potencial do Piauí como parte da região do Matopiba”, informou Dias.
Seminário Matopiba
O Simpósio sobre Matopiba: Demandas e oportunidades para a inclusão social e produtiva no Meio Norte, aberto hoje, busca discutir a integração entre instituições e entidades de classe e a inclusão dos agricultores familiares da fronteira agrícola do Matopiba e no processo de produção e desenvolvimento rural.
O chefe do executivo estadual destacou que a área que envolve os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, o Matopiba, agora é legalizada como uma região estratégica de desenvolvimento do Brasil e que as pesquisas realizadas pela Embrapa contribuem para o crescimento econômico dos estados. “A Embrapa demonstra a sua competência permitindo, a partir das pesquisas que realiza, que o Piauí pudesse produzir trigo, soja, milho, com alta produtividade. Agora, estamos pesquisando a viabilidade da produção do café e trigo, que são duas grandes novidades, além de desenvolver mecanismos para produção com irrigação”, explicou Wellington.
Na oportunidade, o governador informou que, baseado na experiência exitosa do Acre, pretende criar no estado um fundo de investimentos e participações, em que se tem uma indústria âncora que absorve a produção dos pequenos agricultores. “Por exemplo, alguém que produz algodão, pode produzir em pequena quantidade e ser sócio de uma indústria de beneficiamento de algodão. Se ganha quando entrega o produto e quando há agregação do valor desse produto”, destacou Dias, explicando que pretende trabalhar esse sistema também para as culturas do milho, soja e fruticultura.
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