Uma visita técnica no rio Poti, realizada pela secretaria municipal de Meio Ambiente, através do secretário, Aluísio Sampaio, reuniu o procurador do Ministério Público, Kelston Lages, o diretor da Agespisa, Raimundo Trigo, o secretário estadual do Meio Ambiente, Ziza Carvalho e o superintendente de recursos hídricos da SEMAR, Romildo Mafra.
O encontro dos órgãos responsáveis pelo rio Poti, juntamente com o Ministério Público, principal órgão fiscalizador, teve como objetivo conhecer a situação atual do rio Poti, que sofre com a proliferação de aguapés e canaranas, plantas aquáticas que são danosas e refletem o grave problema de poluição.
A visita foi conduzida no barco draga, que há dois meses realiza a retirada dos aguapés do rio. O procurador Kelston Lages, observando a realidade, destacou a urgência em se intensificar o trabalho de ampliação do esgotamento sanitário que atende apenas 17%.
“A poluição do rio é um problema principalmente da precária qualidade a rede de esgotamento sanitário. É preciso ampliar essa rede de tratamento do esgoto, identificar os poluentes e também trabalhar a conscientização da população", destacou o procurador.
Enquanto a questão do esgotamento sanitário não avança, a solução paliativa buscada pela secretaria municipal de Meio Ambiente, tem sido a retirada dos aguapés através de um barco draga que desde o início de setembro está trabalhando no rio.
“O principal ponto agora é termos a consciência que a Semam, já está dando sua contra partida. Para aumentar a eficiência precisamos de uma parceria com a Agespisa e com a Secretaria Estadual do Meio Ambiente. Precisamos unir forças, pois tomar de conta sozinha de um problema como esse, não é o correto", explicou Aluísio Sampaio.
Aderindo a causa de salvar o rio, o secretário estadual de Meio Ambiente, Ziza Carvalho, colocou-se disponível para contribuir no trabalho de limpeza.“Vamos ajudar a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, no aluguel de alguns equipamentos que agilizem o processo de retirada das plantas. Já estamos inclusive com o orçamento em mãos", destacou Ziza.
O Ministério Público após verificar a ação que está sendo feita pela Semam, solicitou a criação de um projeto de execução, que tenha um prazo de até 30 dias, para a limpeza do rio.
"A Semam vai criar um plano que identifique as competências de todos que estão envolvidos nessa questão ambiental de Teresina. Vamos especificar em documento, a função e o dever que cada gestor precisa assumir. Pretendemos no mês de novembro resolver de forma mais definitiva a questão da limpeza do rio Poti", comentou o secretário Aluísio Sampaio.
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