Aconteceu nesta terça-feira (20) reunião dos representantes do Corpo de Bombeiros e Polícia Militar com o presidente da Associação Piauiense de Municípios (APPM), Arinaldo Leal. A reunião teve como objetivo buscar apoio da APPM, das Associações de Prefeitos junto ao legislativo estadual e ao governo sobre as reivindicações do efetivo de policiais e bombeiros. A articulação com os poderes legislativo e Executivo está sendo feita pelo vereador de Teresina, R.Silva (PP).
Desde a semana passada, os policiais militares se articulam para assegurar suas bandeiras de reivindicação. Uma Assembleia Geral foi realizada no Clube Social dos Subtenentes e Sargentos com bombeiros e policiais militares do Piauí. Na ocasião foram apresentadas as principais reivindicações das categorias, além da cobrança ao Governo para o envio de projeto de lei referente à promoção de praças e oficiais, bem como a organização básica dos militares, ou seja, a estruturação das tarefas que os policiais militares devem exercer.
O vereador R. Silva (PP), que tem como principal foco de atuação a segurança pública do Estado, participou da Assembleia e pontuou as principais reivindicações dos policiais militares: Lei do Organização Básica, Lei de Promoção e Revisão da Carga Horária do exercício da profissão. “Os projetos foram entregues cerca de um mês atrás ao secretário de segurança e até o momento não houve resposta do governo do Estado e nem abertura para discutir tais projetos”, afirmou R. Silva.
Entre as principais reivindicações está a Organização Básica dos militares no que se refere a planejamento e estruturação de cargos e funções para o policial militar exercer. De acordo com o Coronel Carlos Pinho, Presidente da Associação dos Oficiais, a falta de planejamento coloca a sociedade numa condição de vulnerabilidade e torna a carreira militar sem atrativo.
O subtenente Raimundo Pereira, vice-presidente da Associação Beneficente de Subtenentes e Sargentos, declarou que não há estímulo para a carreira militar no Piauí. “O policial que se dedica à corporação não é reconhecido pelo Estado, não há promoção para incentivar o crescimento do profissional”, concluiu o subtenente.
A Assembleia Geral visou reforçar as reivindicações e mobilizar os profissionais das categorias para cobrar respostas da Secretaria de Segurança e do Governo do Estado.
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