O Piauí foi um dos destaques do 7º Leilão de Energia de Reserva, realizado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), no Rio de Janeiro. As empresas Alba Energias, Sertão Energias Renováveis e Sobral 1 foram responsáveis por adquirir sete lotes produtores de energia solar, cada um com capacidade de 30 megawatts. A expectativa é de que os novos lotes sejam capazes de produzir cerca de 300 MW, resultando em um investimento de 1,5 bilhão de reais.
No setor eólico, a empresa Votorantim Energia Sustentável saiu vencedora da disputa e atuará no Complexo Eólico São Vicente, localizado na Serra do Inácio, com capacidade de produção de 206 MW. Outra empresa que adquiriu o direito de atuar em território piauiense, a Ômega Energia, produzirá 210 MW/mês, atuando no Complexo Ventos do Norte.
Segundo o secretário estadual de Mineração, Petróleo e Energias Renováveis, Luiz Coelho, o Piauí aponta como o principal expoente energético do país. “O Piauí já produz mais energia limpa do que consome. Atualmente, nossa produção total alcança os 1.200 MW/mês. Aqui nós temos as fazendas solares da região de São João do Piauí, além da maior subestação de energia eólica do país, em Curral Novo, na região da Serra do Inácio. Essa infraestrutura, somada aos investimentos que chegam, nos trazem a perspectiva de ser o maior produtor de energia eólica da América Latina em um período de até três anos”, afirmou o secretário.
O 7º Leilão de Energia de Reserva viabilizou um total de 30 projetos, apenas no setor de energia eólica em todo o país. Após o leilão, as empresas vencedoras possuem um prazo de três anos para entregar a matriz energética.
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