Os gastos com transporte (pessoal ou público), serviço de empregada doméstica, escolas e as roupas e acessórios usados no dia a dia foram os que mais se elevaram no primeiro semestre em Teresina. De acordo com a Fundação Cepro, órgão oficial responsável pelo cálculo do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) do teresinense, o custo de vida no 1º semestre de 2015, foi de 5,25%, número superior ao ano anterior, que foi de 3,95%.
As maiores altas foram nos grupos Transportes (7,83%) e Serviços Pessoais (6,92%). Com relação àquele, os principais produtos responsáveis pelo crescimento inflacionário foram: ônibus urbano (19,05%); gasolina (11,05%); óleo diesel (9,40%); álcool (3,37%) e bateria (6,48%). Já os produtos do grupo Serviços Pessoais que apresentaram maior pressão no 1º semestre de 2015 foram: loterias (44,07%); mensalidades escolares (8,99%); empregado doméstico (8,84%); cigarro (7,73%); fósforo (6,93%) e jornais (4,17%).
Quanto aos produtos que estão inseridos no grupo Vestuário, os que apresentaram maior alta no 1º semestre de 2014 foram os seguintes: maiô e biquíni (13,06%); bermuda e short (9,38%); roupa de cama (9,24%); camisa (8,55%); vestido (8,25%); calcinha (6,09%); meia (4,88%) e tecido (2,12%).
Custo e Variação da Cesta Básica
A cesta de produtos básicos mostrou incremento de 11,57% no 1º semestre de 2015, principalmente nos seguintes produtos: tomate (45,20%); pão francês (9,14%); banana (8,48%); carne bovina de 2ª (6,79%); óleo vegetal (4,72%) e arroz (0,86%). Na relação entre o custo da cesta básica e o salário mínimo, verificou-se que o maior peso foi registrado no mês de maio (37,59%) e o menor peso ocorreu em janeiro (33,74%).
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