A Regularização fundiária no Piauí ganhou maior agilidade com a entrega de plantas e mapas descritivos de terras georreferenciadas no município de São Pedro do Piauí; e visitas da direção geral, neste fim de semana às comunidades rurais Descoberta, em União, e Poço D’água, em Lagoa Alegre. Os moradores das localidades estão confiantes que a situação das terras, onde vivem há anos, seja resolvida de forma definitiva.
O secretário Estadual da Reforma e Regularização Fundiária (Interpi), José Osmar Alves, junto com o especialista Sênior em Gestão Fundiária do Banco Mundial, Camille Bourguignon, e a Diretora Técnica Fundiária Regina Lourdes, visitaram estas comunidades no sábado, dia 20, onde ouviram os moradores e falaram sobre o plano de trabalho que visa regularizar a situação de todas as terras do Piauí. Participaram também da reunião na Descoberta o presidente do Sindicato dos Trabalhadores(as) Rurais de União, Laurentino Martins Bezerra, dentre outros sindicalistas. Na localidade Poço D'Água, o evento foi organizado pelo presidente da Associação dos Moradores, Francisco Ferreira da Costa.
Na sexta-feira, durante a abertura da primeira Feira Territorial da Agricultura Familiar de São Pedro do Piauí, a Secretaria Estadual da Reforma e Regularização Fundiária entregou plantas e mapas descritivos das áreas georreferenciadas através de parceria com a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA).
O técnico do Banco Mundial, Camille Bourguignon, acompanha o secretário nessas visitas para conhecer melhor a situação das áreas que serão regularizadas e, assim, formular relatório que fundamenta a liberação de recursos para fins de regularização fundiária no Estado. Nas reuniões, Camille, que é francês, explicou como o Banco Mundial apoia a gestão de terras destinadas para os assentamentos rurais e urbanos.
José Osmar vem enfatizando nas reuniões que o órgão vai fazer um levantamento geral das terras do Piauí para mostrar a situação atual e solucionar todas as questões fundiárias. “Tenho conhecimento dos problemas e desafios, mas até o dia 31 de dezembro de 2018, queremos estar com todas as terras discriminadas, para que daí em diante, as pessoas possam se ocupar mais com a produção de alimentos e com as políticas de créditos”, falou José Osmar.
O secretário José Osmar e técnicos do órgão retomam a agenda de visitas a comunidades rurais quilombolas, nesta segunda-feira, dia 22, nos municípios de Isaías Coelho e região de Picos, junto com o especialista do Banco Mundial. De lá eles seguem para o município de Bom Jesus, onde visitarão o juiz agrário, um cartório e famílias que buscam a regularização de suas terras. "Também está sendo providenciada a reabertura do escritório do Interpi em Bom Jesus", acrescentou o secretário. Hoje, sem a regularização fundiária, as famílias não têm segurança jurídica e ficam impedidas de obterem crédito baseado na terra onde estão vivendo.
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