Com o objetivo de discutir a temática da Marcha das Margaridas, será realizada nesta qurta-feira (17), às 15 horas, no plenarinho da Assembleia Legislativa do Piauí, audiência pública da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher em conjunto com as comissões de Infra - Estrutura e Política Econômica e a Comissão de Segurança Pública com representantes de várias entidades do Governo e dos trabalhadores sem terra no Piauí.
Além disso, existe o propósito de debater com os trabalhadores os preconceitos contra a pobreza no campo, preconceito de raça e a intolerância religiosa. Também tem a finalidade de propor negociação de ações e políticas públicas para o setor.
A deputada Flora Izabel (PT) é autora do requerimento aprovado na Assembleia Legislativa para a realização da Audiência Pública com as lideranças da Marcha das Margaridas.
Foram convidados representantes da FETAG, do Ministério Público, da Secretaria de Desenvolvimento Rural, Secretaria, Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, de Segurança Pública, Secretaria de Justiça, EMATER-PI, da Comissão Pastoral da Terra, do Movimento dos Trabalhadores sem Terra no Piauí0, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco do Nordeste, do Ministério da Previdência Social.
A Marcha das Margaridas surgiu no Brasil depois do assassinato da líder sindical Margarida Maria Alves, em 1983, natural da Paraíba. A partir daí, foi criada no Brasil a Marcha das Margaridas, uma luta em defesa dos direitos dos trabalhadores do setor rural. Esse ano o grande movimento será realizado de 17 a 21 de agosto, em Brasília.
Margarida Maria Alves era presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais quando foi assassinada. O movimento da Marcha das Margaridas ocorreu, a primeira vez no Brasil, no ano de 2000.
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