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Segunda-feira, 18 de novembro de 2024
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08/06/2015 - 11h03

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08/06/2015 - 11h03

Cortes no orçamento do Governo Federal baixa poder de investimentos da Prefeitura de Teresina

A queda no repasse do Fundo de Participação do Município e de impostos vem ocasionando a diminuição da capacidade de investimentos da Prefeitura de Teresina.

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Agência Semcom

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O contingenciamento de quase R$ 70 bilhões no Orçamento do Governo Federal tem provocado dificuldades de gerenciamento das contas em estados e municípios. A queda no repasse do Fundo de Participação do Município e de impostos vem ocasionando a diminuição da capacidade de investimentos da Prefeitura de Teresina. Segundo o prefeito Firmino Filho, a perda no primeiro semestre está em R$ 27 milhões.

 

A previsão de crescimento de receita não se concretizou. "Esse contingenciamento repercute porque retira a nossa capacidade de investimento. Somente nos últimos seis meses a prefeitura perdeu R$ 27 milhões no nosso orçamento. Prevíamos um crescimento de receita na casa de 9% e a receita está crescendo algo em torno de 3%. Isso tem impactado negativamente as nossas finanças", revela Firmino Filho.

 

Além do FPM e dos impostos federais, a receita da Prefeitura é composta também pelos impostos municipais, como o IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano). Porém, este ano a inadimplência está alta. Apenas 60% dos contribuintes honraram com os pagamentos.

 

A consequência dessas perdas é o freio na capacidade de investir. "Isso tem impactado negativamente as nossas finanças. Então, nós temos que ter um pouco mais de prudência, diminuir o ritmo das obras e temos que nos preocupar muito com os gastos de manutenção, mas não podemos deixar de estar presentes, fazendo aquilo que é possível junto às comunidades", avalia o prefeito.

 

Apesar da dificuldade, a administração do município tem procurado manter as ações prioritárias, mantendo as obras e serviços em andamento. A iniciativa é estreitar as relações com as comunidades para captar diretamente com moradores e lideranças as necessidades mais urgentes e dar prosseguimento. "É importante que possamos desenvolver uma agenda, um diálogo com as comunidades. Entendemos que ao longo do tempo a gente vai realizando e marcando presença junto às comunidades. Estamos procurando respeitar esse diálogo, essa agenda positiva", finaliza.

 

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