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16/05/2015 - 10h51

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16/05/2015 - 10h51

Ministério Público do Piauí comemora decisão do STF

Supremo reafirma poder de investigação dos promotores de justiça.

 Acesse Piauí

 Promotor de justiça Paulo Rubens Parente Rebouças

  Promotor de justiça Paulo Rubens Parente Rebouças

O Ministério Público do Piauí continuará a conduzir investigações de natureza penal. A decisão foi tomada pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quinta-feira (14), após a conclusão do julgamento do Recurso Extraordinário reprovado pela maioria dos ministros. Com o reconhecimento, o Ministério Público tem autoridade para promover, por autoria própria e por prazo razoável, investigações de natureza penal.

 

Para o presidente da Associação Piauiense do Ministério Público, promotor Paulo Rubens Parente Rebouças, a decisão do STF ratifica a defesa que o Ministério Público do Piauí já faz ao longo dos anos. “A Constituição Federal já prevê a competência do Ministério Público para promover investigações de natureza penal, bem como a sociedade brasileira já havia rejeitado a PEC 37, indo às ruas para cobrar que mais instituições passem a investigar crimes ocorridos no país”, declara Paulo Rubens.

 

Ao reconhecer a competência do Ministério Público para conduzir investigações, os ministros do STF ressaltaram que o órgão deverá permanecer sob permanente controle jurisdicional. Além disso, devem ser respeitados, em todos os casos, os direitos e garantias fundamentais dos investigados, incluindo o princípio constitucional do devido processo legal. Os ministros também frisaram que devem ser respeitadas as hipóteses de reserva constitucional de jurisdição, assim como as prerrogativas garantidas aos advogados.

 

Com o reconhecimento do STF sobre o poder investigatório do Ministério Público, o presidente da APMP, Paulo Rubens, acredita que o MP do Piauí continuará a contribuir de maneira mais efetiva para reverter o baixo nível de investigação criminal. “A decisão do Supremo chancela a posição do Ministério Público como titular da ação penal e condutor das investigações penais. Nós entendemos que essa é uma conquista para a sociedade brasileira”, finaliza Paulo Rubens.

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