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Segunda-feira, 18 de novembro de 2024
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13/05/2015 - 10h12

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13/05/2015 - 10h12

Alimentação, saúde e cuidados pessoais elevam a inflação em Teresina

Pãozinho e os remédios foram os maiores vilões no mês de abril. Demais segmentos tiveram deflação.

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Alimentação	(Foto:Divulgação)

 Alimentação (Foto:Divulgação)

O Índice de Preços ao Consumidor (Custo de Vida), calculado oficialmente pela Fundação CEPRO para a cidade de Teresina, registrou, ao longo do mês de abril de 2015, alta de 0,46%. Essa alta, segundo os estudos, deveu-se, principalmente aos segmentos Alimentação e Saúde e Cuidados Pessoais, dos quais fazem parte produtos como o pão comum e a carne bovina, que inflacionaram 7,67% e 6,10%, respectivamente, e os remédios, com acréscimo de 2,84%.

 

Durante os quatro primeiros meses de 2015, o crescimento acumulado ficou em 3,59% e nos últimos 12 meses, a taxa foi de 8,32%. Os números são próximos aos valores divulgados recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que afirmou ter o IPCA nacional subido para 0,71% em abril deste ano.

 

“Este último mês de abril em Teresina tivemos quatro grupos (dos sete pesquisados) com deflação, o que inibiu um pouco mais o crescimento da Inflação. Porém, a alimentação, que aumentou significativamente em abril, tem um peso forte na estrutura do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e é fortemente sentida pelas famílias, porque seus itens são produtos de consumo inadiável”, explica o estatístico da Fundação Cepro.

 

Segundo o estatístico, os grupos com maior deflação em abril foram aqueles em que o consumo é adiável, o que mostra que o consumidor está freando mais seu consumo ou que o dinheiro no bolso dele está em falta. “É a lei mesmo: cai a procura por esses produtos, então esses preços começam a diminuir”, explica o especialista, reiterando que isso está ocorrendo apenas nos produtos onde se pode adiar o consumo.

 

Produtos e segmentos

 

Numa avaliação geral sobre as causas do crescimento da inflação em Teresina durante o mês de abril, a constatação foi de que o setor Alimentação (alta média de 1,35%) e o setor Saúde e Cuidados Pessoais (aumento médio de 1,03%) foram os grandes responsáveis. No caso do grupo Alimentação, a pesquisa constatou elevada participação dos derivados do trigo, em especial do Pão Comum, que registrou majoração de 7,67%, e as carnes bovinas, onde foi registrado aumento de 6,10% nas carnes de 3ª e 3,35% nas carnes de 2ª. Também influenciou de modo significativo o custo da carne de galinha de granja (Frango), reajustado em 2,74%.

 

Em relação ao grupo Saúde e Cuidados Pessoais, o responsável foi o aumento dos remédios, da ordem de 2,84%. “Esse aumento nos remédios tem um peso muito forte na estrutura mensal do trabalhador, porque o dispêndio com esse item mensalmente é muito grande”, explica Elias Alves Barbosa, da Cepro.

 

Na vertente contrária aos aumentos do mês, foi constatada queda nos itens constates dos grupos de Vestuário (-1,48), Serviços Pessoais (-0,44%), Transportes (-0,18%) e Artigos de Residência (-0,06%).

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