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06/02/2015 - 12h12

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06/02/2015 - 12h12

"Para jogar no Fla, tem que ser muito mais homem que jogador", diz Wallace

Zagueiro exalta superação do time em 2014 e espera muito mais de 2015.

 Globo Esporte

Zagueiro Wallace exalta superação do Fla em 2014 e espera ainda mais em 2015 (Foto: Ivan Raupp)

 Zagueiro Wallace exalta superação do Fla em 2014 e espera ainda mais em 2015 (Foto: Ivan Raupp)

Capitão do Flamengo na ausência do lesionado Léo Moura, Wallace tem mostrado personalidade suficiente para ocupar essa função em campo. O zagueiro foi um dos comandantes do time na arrancada que tirou o Rubro-Negro da "zona da confusão", como Vanderlei Luxemburgo gosta de dizer, em 2014. Wallace exalta o trabalho feito por ele, companheiros e comissão técnica no ano passado, ao mesmo tempo em que espera um 2015 muito melhor.

 

- Todos que estavam aqui no ano passado foram muito homens. Para conseguir tirar o Flamengo da situação em que estava, tinha que ser muito homem. Para jogar no Flamengo, tem que ser muito mais homem do que jogador. Neste ano, a gente tem mantido o discurso e a postura. Estamos vendo isso na atitude dentro de campo. Sem dúvida a gente vai ter coisa boa. Não é pela questão técnica, mas pela mentalidade - afirmou.

 

A goleada de 4 a 0 sobre o Barra Mansa, na quarta-feira, deu ao Flamengo a primeira vitória no Campeonato Carioca. Para Wallace, foi um alívio momentâneo:



- A vitória nos ajudou porque, no Flamengo, é pressão o tempo todo. Se a gente quer conquistar a Taça Guanabara, tem que conquistar pontos o mais rápido possível. Ganhar é sempre importante, é uma cobrança que existe internamente por aqui. Vai dando mais confiança e tranquilidade. Se você vence, vai tirando aquele peso.

 

Em três amistosos em Brasília e Manaus mais dois jogos pelo Carioca, o Flamengo levou apenas um gol, na estreia no campeonato estadual. O camisa 14 enxerga uma mudança de postura da equipe em campo, o que foi responsável pelo fortalecimento do setor defensivo.

 

- O fato de o time não estar sofrendo gols é porque está mais compacto. A gente não tem dado espaço e tem marcado melhor lá na frente. Nossa característica ano passado era de esperar. Neste ano, não. A gente tenta diminuir o espaço lá na frente, a bola chega quebrada na defesa e acaba facilitando. A grande mudança é essa, e não a questão de jogar com dois, três, cinco volantes. É muito mais pelas peças que você tem do que pela posição - avaliou.

 

No treino de quinta, o goleiro Paulo Victor e os atacantes Eduardo da Silva e Gabriel voltaram a trabalhar com bola. O primeiro, no entanto, segue fora do time para este sábado, por ainda estar se recuperando de uma concussão cerebral. Na hora de falar sobre o trio, Wallace é só elogios, especialmente a PV, a quem considera um dos três melhores goleiros do Brasil. Mas Paulo tem a concorrência interna de César, que segue no time titular contra o Resende, o que é tratado com bom humor pelo zagueiro.



- O César foi muito seguro contra o Barra Mansa. Nas bolas que foram ao gol, sempre estava bem postado. Diferentemente de jogador, o goleiro precisa estar jogando, e ele fica muito tempo sem jogar. Mas o César é um baita goleiro, baita profissional. O Paulo Victor que abra o olho dele, porque o César está na frente (risos).

 

O Flamengo viaja para Volta Redonda nesta sexta-feira, para a terceira rodada do Carioca. O rival será o Resende, em Volta Redonda, às 19h30 (de Brasília), no sábado. O Rubro-Negro tem quatro pontos na competição e está atrás de Fluminense e Vasco, que têm seis.

Globo Esporte

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