Uma eleição acirrada, histórica e marcada por promessas de votos não cumpridas. Depois de 26 anos, a Assembleia Legislativa do Piauí voltou a ter disputa pela presidência. Na votação secreta, Temístocles Filho (PMDB) foi reeleito com 16 votos contra 14 do candidato adversário Fábio Novo (PT).
A última eleição com mais de um candidato aconteceu em 1989, quando Kleber Eulálio venceu Juarez Tapety por apenas um voto. Nos pleitos seguintes os parlamentares conseguiram um consenso nos processos de escolha da mesa diretora.
A composição da mesa diretora para o biênio 2015/2016 ficou a seguinte:
Presidente: Themístocles Filho (PMDB);
1º vice-presidente: Marden Menezes (PSDB);
2º vice-presidente: Edson Ferreira (PSD);
3º vice-presidente: Flávio Júnior (PDT);
4º vice-presidente: Evaldo Gomes (PTC);
1º secretário: Fernando Monteiro (PTB);
2º secretário: Wilson Brandão (PSB);
3º secretário: Zé Santana (PMDB);
4º secretário: Júlio Arcoverde (PP).
Traição
O candidato do governador Wellington Dias (PT), Fábio Novo, contava com o voto de pelo menos 18 deputados. Os parlamentares chegaram a assinar um termo de compromisso com a candidatura do petista numa tentativa de fazer com que Themístocles desistisse da disputa. Mas na hora da apuração só apareceram 14 votos.
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