PSDB e PMDB foram os partidos que mais elegeram governadores nos 13 estados onde houve 2º turno. Cada uma das siglas elegeu três governantes. Somando os dois turnos, o PMDB sai na frente, com sete governadores em 2015, e mantém o número atual da legenda.
O PSB e o PT vêm em seguida, com dois governadores eleitos no 2º turno cada um. PDT, PSD, PP e Pros elegeram um governador cada. O destaque fica com o Pros, partido criado em 2013.
No fim das contas, a divisão dos governos dos estados entre os partidos pouco mudará em 2015 na comparação com o cenário atual. O PSDB, apesar de ter perdido a disputa presidencial, manterá o número de cinco governadores. Já o PT terá um governador a mais e comandará cinco estados.
O Distrito Federal foi a primeira unidade da Federação a conhecer o nome de seu novo governador no segundo turno. Rodrigo Rollemberg (PSB) venceu com 55,56% dos votos, contra 44,44% de Jofran Frejat (PR). A vitória de Rollemberg foi confirmada meia hora depois de iniciada a apuração.
Reeleitos
Entre os governadores eleitos no 2º turno, há um deputado federal: Reinaldo Azambuja (PSDB), no Mato Grosso do Sul. Ele obteve 55,34% dos votos e derrotou o senador Delcídio Amaral (PT), que conquistou 44,66% do eleitorado.
Sete estados reelegeram os atuais governadores neste 2º turno. Em Goiás, Marconi Perillo (PSDB) assegurou a reeleição contra o ex-governador Iris Rezende (PMDB). Perillo teve 57,44% dos votos, enquanto Rezende obteve 42,56%.
Luiz Fernando Pezão, do PMDB, foi reeleito governador do Rio de Janeiro com 55,78% dos votos. O concorrente, o senador Marcelo Crivella (PRB), teve 44,22%.
No Amazonas, José Melo (Pros) foi reeleito com 55,54% dos votos. O adversário Eduardo Braga (PMDB) conquistou 44,46% do eleitorado, com 99,82% das urnas apuradas.
Tião Viana (PT) foi reeleito no Acre com 51,29% dos votos válidos. Ele derrotou o deputado federal Márcio Bittar (PSDB), que obteve 48,71%.
Já o Rio Grande do Sul manteve a tradição de não reeleger governadores. Ivo Sartori (PMDB) confirmou a trajetória ascendente conquistada ao longo da campanha e, com 61,21% dos votos, derrotou o atual governador, Tarso Genro (PT), que teve votação de 38,79%.
Disputa acirrada
Em alguns estados, a disputa foi acirrada. A vitória de Tião Viana no Acre foi bastante apertada. Com 97% das urnas apuradas, ainda não era possível saber quem seria o governador.
Na Paraíba, venceu o candidato do PSB, o atual governador Ricardo Coutinho, com 52,61% dos votos, contra 47,39% de Cassio Cunha Lima (PSDB). No entanto, com 91% dos votos apurados, ainda não era possível dizer quem ia vencer. A diferença dos dois candidatos era de apenas 5 pontos percentuais.
Outro exemplo é o Ceará. Com 93% das urnas apuradas, não dava para dizer quem ia ser o governador: se Camilo (PT) ou Eunício Oliveira (PMDB). No fim, venceu Camilo, com 53,35% dos votos. O senador Eunício obteve 46,65% dos votos.
O governador do Amapá, por outro lado, foi definido com folga. Waldez (PDT) foi eleito com 60,58% dos votos válidos e derrotou o atual governador, Camilo Capiberibe (PSB), com 39,42%.
Outros estados
Em Rondônia, foi reeleito Confúcio Moura (PMDB), que obteve 53,43% dos votos e derrotou Expedito Júnior (PSDB), com 46,57%.
No Pará, foi reeleito o governador Simão Jatene (PSDB), com 51,92% dos votos. O adversário, Helder Barbalho (PMDB), teve 48,08% dos votos.
O Rio Grande do Norte terá como governador o candidato do PSD, Robinson. Com 54,42% dos votos, ele venceu o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB), que conquistou 45,58% do eleitorado.
Mulher
A única mulher eleita governadora foi Suely Campos (PP), em Roraima. Ela obteve 54,85% dos votos válidos, contra 45,15% do seu adversário, o atual governador, Chico Rodrigues (PSB).
Comentários
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião desta página, se achar algo que viole os termos de uso, denuncie.