Caminhando pelos diversos centros da Universidade Federal do Piauí (UFPI) é possível observar a vegetação maciça, que atribui um ar de sustentabilidade e conforto ao ambiente. A Instituição, além de representar um espaço acadêmico, constitui uma das maiores áreas verdes de Teresina.
A preservação de bosques naturais atrai animais silvestres que dependem dos recursos disponíveis nessas áreas para sobreviverem. Das espécies encontradas em mata fechada e que já foram vistas na UFPI, destacam-se as iguanas, cotias, saguis, bichos-preguiça e até cobras. Para os universitários é corriqueiro se deparar com saguis na copa das árvores. Vale lembrar que eles não representam nenhum perigo.
Para o Prof. Dr. Paulo Marques, médico do Hospital Veterinário Universitário (HVU), é importante que as pessoas respeitem o comportamento e o espaço dos animais. "Já existe uma grande produção de vagens e frutas dentro da mata, eles têm os meios para poder se manter e é por isso que nós não fazemos nenhuma interferência. Extinguir a vida desses animais vai ter consequências diretas na vida do homem. Por um lado eles nos protegem," pontua o professor.
Foto: Nataly Sousa
A área verde abrange o Campus Ministro Petrônio Portella, no Bairro Ininga, e o Centro de Ciências Agrárias (CCA), localizado no Bairro Socopo. A área chega a interagir com o Parque Zoobotânico de Teresina, portanto há deslocamento de animais entre os dois espaços. A Universidade possui autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (IBAMA) para criar emas, catetos e cotias para a realização de estudos. Esses animais são acompanhados e estão sob vigilância e cuidados de uma equipe profissional multidisciplinar.
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